Atualizada às 21h:40
Mudanças na ordem de chamada dos deputados durante a votação em plenário, no próximo domingo (17), no processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), foram anunciadas nesta quinta-feira (14), na Câmara. Dentro de cada estado, a chamada será feita por ordem alfabética.
Caso compareça à sessão, o deputado alagoano Ronaldo Lessa (PDT) será o último a votar. O primeiro é Arthur Lira (PP).
Votam ainda Maurício Quintella (PR), Paulão (PT), Pedro Vilela (PSDB), Givaldo Carimbão (PHS), João Henrique Caldas (PSB), Cícero Almeida (PMDB) e Marx Beltrão (PMBD).
A nova decisão determina que os deputados serão chamados para declarar oralmente seus votos a favor ou contra o pedido começando por um estado da Região Norte e, em alternância, seguido por um estado da Região Sul, continuando-se assim, sucessivamente, passando pelos demais estados.
A ordem de chamada dos estados será a seguinte: Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amapá, Pará, Paraná, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Goiás, Distrito Federal, Acre, Tocantins, Mato Grosso, São Paulo, Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas.
A decisão foi lida em Plenário pelo 1º secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP).
Na quarta-feira, havia ficado decidido que a votação seria feita da seguinte forma: primeiro os deputados da Região Sul, passando pelas demais regiões até se chegar à Norte. Porém, essa decisão foi contestada por parlamentares da base aliada ao Executivo.
Decisão
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje rejeitar ação do PCdoB para anular as regras definidas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para a votação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, previsto para domingo (17).
Os ministros Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Carmen Lúcia, Gilmar Mendes e Celso de Mello divergiram do relator, Marco Aurélio, por entenderem que não houve ilegalidade na interpretação do regimento interno da Casa por parte de Cunha.
*colaborador, com agências