Professores acusam secretário de impor pressão psicológica
O secretário paraquedista de Educação de Palmeira dos Índios, Luiz Lobo, não se cansa de acumular problemas com a classe dos professores com quem já não têm boas relações. O motivo é a paralisação nacional a que a categoria tem por direito, mas que vem sendo ameaçada por Lobo de ter 25% dos seus salários cortados caso faça adesão ao movimento durante os três dias como previsto pelas lideranças nacionais.
O pernambucano, Luiz Lobo, irmão de Eduardo Lobo, que é marqueteiro do prefeito, James e do ex-governador, Teotonio Vilela é uma espécie de “super-secretário” que casa e batiza no governo tucano em Palmeira dos Índios. “O prefeito não tem força para esse secretário. Ele faz o que quer tanto que se lançou candidato a prefeito contra a vontade do grupo” comentou um assessor do gabinete.
A presidente do Sinteal Palmeira, Elenice, denunciou que o governo municipal, principalmente o secretário, Luiz Lobo, não permite que a categoria faça adesão à greve nacional de três dias. “O secretário foi irredutível e não aceitou que parássemos três dias, ameaçando cortar 25% dos nossos salários caso façamos adesão ao movimento. Ele avisou que vai permitir a paralisação de apenas um dia. A revolta da categoria é geral porque está se sentindo pressionada e ameaçada” destacou a sindicalista.
Ao que parece, a greve nacional da Educação que teve início nesta terça-feira, 15 e vai até quinta, em todos os municípios brasileiros, só está impedida em Palmeira dos Índios, justamente em função da imposição e perseguição aos trabalhadores da educação municipal pelo governo James Ribeiro e seu secretário de Educação, Luiz Lobo. “Na quinta-feira, vamos a Arapiraca participar de mobilização e passeata, mas nosso ato vai acontecer hoje” garantiu Elenice, demonstrando contrariedade.
Se comenta em Palmeira, que o secretário Luiz Lobo é o responsável pelo projeto de lei de autoria do Poder Executivo, que reduziu o salário dos professores ano passado em pelo menos 20%. De acordo com o Sinteal, os trabalhadores da educação acumularam perdas salariais nestes oito anos do governo tucano e reclamam de valorização. “Um homem desse ainda quer ser prefeito?”...
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