Ana Duarte de  Sá, a Bia, só tinha cinco anos  e morreu, tragicamente, com uma bala certeiramente  perdida, de fuzil, que acertou-lhe a  nuca.

Uma bala  que tirou  a menina da  infância e condenou-a  a um tempo sem futuro.

Para a família e para quem  conheceu Bia, ela  será sempre uma menina de cinco anos

A infância congelada no passado.

Uma linda menina preta!

A menina Bia morava em uma periferia no bairro Santa Catarina estado do  Rio de Janeiro,e quando foi morta brincava na varanda, com outras crianças, na casa do tio.

Robson Barbosa e Sá, o pai afirma que: “A violência está assolando todo mundo. A gente não tem mais paz. Minha filha foi atingida dentro de casa. Vou procurar o que for, vou atrás e não vou deixar a voz dela se calar”, enfatizou.

Vou buscar de onde saiu o tiro que matou a minha filha. Isso é uma resposta que eu devo a ela e eu não vou me calar. Nem passa pela minha cabeça a sensação de impunidade, porque eu irei lutar por Justiça”.

 Emocionado, o vigilante disse que os últimos momentos com a filha ficarão para sempre guardados em sua memória. “Fui visitá-la e assim que cheguei pedi um beijo. Ela veio correndo, me deu um beijo e um abraço. Meia hora depois ocorreu a fatalidade."

Segundo, Robson, foi o ESTADO que apertou o gatilho e  matou Bia.

Bia, aos 5 anos está morta, com uma bala de fuzil.

Na  nuca.

Perdão, Bia pelo Estado não ser capaz de zelar pela tua vida e de tantase muitas crianças moradoras das muitas periferias do Brasil.

Perdão, Bia!