Na terça-feira, 02/02, a coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, Arísia Barros, esteve reunida representantes do SEBRAE/AL .
O encontro, que aconteceu na sede do SEBRAE foi para tratar do fortalecimento e ampliação do apoio do órgão para com o Projeto Circuito Afro-Cultural “ Se Essa Rua Fosse Minha...”, iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas, acontecido em novembro de 2015.
Participaram da reunião representando o SEBRAE, o presidente Marcos Vieira, o diretor técnico, Ronaldo de Moraes e Silva, chefe de gabinete, Carla Fragoso , a gerente de Unidade de Comércio e Serviços, Vanessa Fagá Rocha.
Arísia Barros relatou para o grupo os resultados concretos do Projeto Circuito Afro-Cultural Se Essa Rua Fosse Minha...”.
Após a coordenadora propôs o estabelecimento da parceria público-privada para recuperação/revitalização, preservação e o reconhecimento de patrimônios afro-culturais, como esculturas, praças, monumentos, etc de Maceió, assim discriminados: Estátua de mãe Preta, na praça 13 de maio, bairro do Poço, preservação e tombamento do Baobá e a Praça dos Palmares, centro da cidade.
Os representantes do SEBRAE se surpreenderam com a informação que na Praça do Skate, no bairro da Ponta Verde, existe o único espécime de Baobá plantado em Maceió e que até agora ele vem servindo como mijadouro público.
Arísia também ressaltou o (Projeto de Indicação e Emenda ao Orçamento) da vereadora Heloísa Helena para que o prefeito Rui Palmeira declare o Baobá, que lá existe, como imune de corte ,e em decorrência disso promova o monitoramento das condições fitossanitárias na árvore e providencie a proteção do seu tronco, copa e entorno para evitar danos à sua vitalidade, conforme estabelece a Lei 12.651 em seu Art. 70 (inc. 3º).
O diretor técnico, Ronaldo de Moraes se mostrou entusiasmado com a ideia da ampliação da parceria : "Queremos manter a parceria, que tem sido muito exitosa até aqui, manter a presença negra nos espaços na capital, Maceió, ampliando a ação convidando outros apoiadores, para o Projeto Circuito Afro-Cultural “ Se Essa Rua Fosse Minha..., Projeto “ Se Essa Rua Fosse Minha...”. afirmou.
Vanessa Fagá falou sobre a necessidade de pensarmos Maceió além do sol e mar. Que seria importante estabelecer um destino afro, para que turistas tivessem a oportunidade de conhecer a história negra de Maceió, Alagoas, berço de Zumbi.
Projeto Circuito Afro-Cultural “ Se Essa Rua Fosse Minha...,
O foco principal do Projeto é levar o conhecimento , tirar do anonimato e assim buscar a preservação, o reconhecimento de patrimônios afro-culturais esculturas, praças, monumentos, etc), espalhados pelas ruas, bairros de Maceió, capital de Alagoas.
Abrir um leque na complexa tarefa de discussões em torno da diversidade cultural, existente nestes espaços, como também contribuir para a construção da auto-estima e pertencimento, a partir da assimilação dos valores positivos da afirmação de um povo.
A busca é desenvolver o olhar social-guardião da história, conhecendo, protegendo, guardando, defendendo e multiplicando a geografia da história negra e ao mesmo tempo despertando gestor@s para a consciência de preservação da história de um povo.
A primeira edição do Circuito Afro-Cultural aconteceu no domingo, 22 de novembro em 2015.