O secretário de Saúde de Maceió, Jose Thomaz Nonô, afirmou que irá adotar medidas para que não haja a “interdição ética” na unidade do Pam Salgadinho determinada pelo Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal). Essa interdição significa que todos os médicos lotados na unidade não poderão exercer sua profissão no local.
Nonô admite os problemas estruturais existentes na unidade, no entanto, reforça o empenho da gestão municipal em sanar esses problemas que afetam profissionais e usuários do Pam Salgadinho. Para ele, o fechamento da unidade será muito prejudicial para população, uma vez que o local é uma referência no atendimento médico na cidade.
“A Prefeitura vai lutar para, em sintonia com os anseios de médicos e servidores municipais da Saúde, manter o PAM Salgadinho funcionando, em benefício da população”, destacou o secretário.
O prazo para o início da vigência da interdição ética será em 13 de fevereiro de 2016. Até lá, os profissionais médicos da unidade deverão dar ciência da determinação junto ao CREMAL, através da assinatura do termo de compromisso.
“A interdição ética é fruto de um minucioso estudo das condições físicas do prédio e dos equipamentos do PAM Salgadinho. Foram realizadas fiscalizações pelo CREMAL, identificados os problemas e nada avançou. Não tivemos outra alternativa senão a interdição ética, pelo bem dos profissionais médicos e da população”, avalia o presidente do conselho, Fernando Pedrosa.
Nonô disse que a gestão está analisando os efeitos da “interdição ética” decidida na semana passada pelo Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal) e que até a próxima semana, anunciará quais medidas a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) irá adotar. “É fato que há precariedades na estrutura da unidade, mas é fato também que a gestão vem buscando sanar os problemas existentes naquele prédio”, diz Nonô.
“Temos apreço e respeito pelo Conselho Regional de Medicina e acreditamos que haverá um consenso em defesa do atendimento naquela unidade de saúde pública”, complementou Nonô.
*Com informações das assessorias