À  Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial

 

                                                                                                Maceió, 30 de novembro de 2015

 

Considerando a chacina perpetrada  pela mão armada do Estado contra 5 jovens, no Rio de Janeiro;

Considerando que a morte de jovens pretos  é fato consumado no Brasil e socialmente naturalizado;

Considerando que mesmo não dito- o fato dos jovens serem pretos- foi o fator chave para serem metralhados- covardemente- pelo braço armado do Estado;

Considerando  que é preciso dar um basta a esse  esmagamento de destinos e futuro da juventude preta,

Considerando que a SEPPIR nasceu com os significados do povo preto para nos representar institucionalmente;

Nós os abaixo assinados, urgenciamos que a SEPPIR invista mais agressivamente nas estratégias de articulação de políticas para o real enfrentamento do genocídio da juventude preta.

Chega de mortes.

Chega de orfandades nas famílias pretas brasileiras.

Basta!

 

Arísia Barros- Coordenadora do  Instituto Raízes de Áfricas

Elias Lourenço de Souza - Militante na área dos direitos humanos da infância e juventude e membro da Rede Desabafo Social.

Denise de Souza das Chagas - Professora /SME/PCRJ

Leonor Araújo- Universidade Federal do Espírito Santo

Robson Wesley, Conselheiro Estadual de Juventude do Ceará e militante do ENEGRECER.