O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (07) a taxa de desemprego nas cinco regiões do Brasil e o apontou um crescimento de 7,9% nesse primeiro trimestre de 2015. A região Nordeste apresentou a maior taxa de desocupação com 9,6%.
Alagoas apareceu no ranking como o terceiro estado do país com a mais alta taxa de desemprego com 11,1%, ficando atrás Rio Grande do Norte, com 11,5%, e Bahia, 11,3%. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
Pela primeira vez, o levantamento apresenta as informações detalhadas sobre o mercado de trabalho no Brasil, nas grandes regiões e nos estados. O estado também apresentou um índice baixo com relação à renda mensal da população. O alagoano tem um rendimento de R$ 1.223 ao mês.
A taxa de desocupação, no Brasil, foi estimada em 7,9% no 1º trimestre de 2015, a maior taxa verificada desde o 1º trimestre de 2013 (8,0%). Esta estimativa cresceu tanto na comparação com o 4º trimestre de 2014 (6,5%), quanto com o 1º trimestre de 2014 (7,2%). Pela primeira vez, a PNAD Contínua traz as informações completas sobre o mercado de trabalho para Brasil, grandes regiões e unidades da federação. A maior taxa foi verificada na região Nordeste (9,6%), e a menor, no Sul (5,1%). Entre as unidades da federação, Rio Grande do Norte teve a maior taxa (11,5%) e Santa Catarina, a menor (3,9%).
A população desocupada (7,934 milhões de pessoas) variou 23,0% frente ao trimestre imediatamente anterior. Em relação ao 1º trimestre de 2014, o quadro foi de 12,6%.
O nível da ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) foi estimado em 56,2% no 1º trimestre de 2015, abaixo dos 56,9% verificados no trimestre anterior e dos 56,8% observados no 1º trimestre do ano passado. A população ocupada foi estimada em 92,023 milhões, refletindo variação de -0,9% na comparação com o trimestre anterior e 0,8% frente ao mesmo trimestre de 2014. No 1º trimestre de 2015, 78,2% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, apresentando avanço de 0,5 ponto percentual em relação a igual trimestre de 2014 (77,7%). Em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 1.840. Este resultado foi 0,8% maior que o registrado no trimestre anterior (R$ 1.825) e estável em relação ao obtido no 1º trimestre de 2014 (R$ 1.840). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 163,8 bilhões, registrando queda (-0,2) em relação ao 4º trimestre de 2014. Na comparação anual, esta estimativa teve alta de 0,9%.
*Com informações do IBGE