A Assessoria do Hospital Escola Helvio Auto (HEHA), unidade de saúde da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) emitiu nota na tarde desta segunda-feira (06), informando o laudo da causa da morte da agente penitenciária Maria Sônia da Silva, que faleceu neste domingo (05) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

No documento enviado à imprensa, a causa da morte teria sido uma infecção generalizada e pneumonia. Porém, exames completares estão sendo realizados no Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para descartar a hipótese de leptospirose ou um caso de dengue grave.

O caso

Maria Sônia deu entrada na unidade hospitalar por volta das 23 horas do sábado (04) em estado grave. Após três horas de permanência na UTI ela faleceu. Informações revelaram que a vítima teria procurado ajuda médica  na quinta-feira (01, mas por conta da falta de vagas na UTI, ela foi encaminhada para o Hospital Geral do Estado (HGE).

No domingo (05), ela apresentou piora em seu quadro e foi transferida para o Hélvio Auto, mas acabou vindo a óbito.

Confira a nota do HEHA

A paciente Maria Sônia da Silva, 50 anos, que faleceu na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Escola Dr. Helvio Auto com suspeita de leptospirose na madrugada do último domingo, 05/04, teve Declaração de Óbito atestada pelo Serviço de Verificação de Óbito da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) apontando sepsemia (infecção generalizada) e pneumonia como consequências da morte.

Amostras de vísceras da paciente foram enviadas para análise no Laboratório Central do Estado (Lacen) para apontar a verdadeira causa da infecção que acometeu Maria Sônia da Silva, já que existe a suspeita de dengue grave ou leptospirose.

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Informações sobre a leptospirose

A leptospirose é uma infecção aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria do gênero Leptospira, que é transmitida por animais de diferentes espécies (roedores, suínos, caninos, bovinos) para os seres humanos.

A média do período de incubação (é o tempo decorrido entre a exposição de um animal a um organismo patogênico e a manifestação dos primeiros sintomas) é de 5 a 14 dias. O contágio se dá pelo contato direto com a urina dos animais infectados ou pela exposição à água contaminada pela Leptospira, que penetra no organismo através das mucosas e da pele íntegra ou com pequenos ferimentos, e dissemina-se na corrente sanguínea. (Fonte: Ministério da Saúde).