Os dados não mostram a evolução da doença, mas o alerta para prevenção da meningite é muito importante já que os portadores assintomáticos chegam a 10% da população, segundo dados do Ministério da Saúde. No primeiro trimestre de 2015, 11 casos de meningite foram registrados, dos quais quatro evoluíram para óbito, de acordo com  dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), monitorado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).

Em comparação ao mesmo período no ano passado, foram notificados 31 casos e cinco óbitos. Na suspeita dos sintomas - Febre, cefaleia, náusea, vômito, rigidez na nuca e prostração – o paciente deve procurar imediatamente atendimento médico, isso porque, o tratamento precoce e adequado dos casos reduz significativamente a letalidade da doença.

“A meningite pode ser causada por agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos; e não infecciosos, no caso de traumatismo. As de origem infecciosa são as mais graves do ponto de vista da saúde pública. Esse alerta se deve pela magnitude da ocorrência desses casos e o potencial de produzir surtos”, informou Claudeane Nascimento, gerente de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

A transmissão acontece de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe. Para isso, no entanto, é necessário haver contato íntimo, seja com os residentes da mesma casa, pessoas que compartilham o mesmo dormitório ou alojamento, comunicantes de creche ou escola, parceiros, além do contato direto com as secreções respiratórias do paciente.

“Como forma de prevenção da meningite, recomendamos que se evitem ambientes fechados e aglomerados, como também que se adotem as medidas de higiene, como usar lenço ao tossir e espirrar. É importante que as residências, apartamentos e locais de trabalho estejam sempre arejados, já que locais fechados são propícios à proliferação de bactérias, vírus e fungos”, alerta Claudeane Nascimento.

*Com informações da assessoria