Um bebê de apenas um mês de vida morreu na UTI Neonatal do Hospital Geral do Estado, na noite desta segunda-feira (23) após contrair uma bactéria e ter uma piora em seu quadro de saúde. O recém-nascido havia sido transferido para o HGE no dia 19 após a Maternidade Escola Santa Mônica ser interditada devido a falta de energia elétrica no prédio.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que o quadro de saúde do paciente já era gravíssimo. O bebê era considerado prematuro extremo já que nasceu de uma gestação de seis meses e pesava apenas 755 gramas. A Sesau informou que o parto era considerado de alto risco e após seu nascimento a criança permaneceu sob o uso de antibióticos.
Após a transferência, ela teve uma piora no quadro infeccioso e faleceu. Na nota, a Sesau afirma ainda que durante todo o período em que esteve internada, a recém-nascida recebeu a assistência preconizada pelos órgãos de saúde. De acordo com a equipe médica da unidade hospitalar, os prematuros extremos têm normalmente uma baixa imunidade, pois ainda estão em formação, ficando vulneráveis a infecções.
No último dia 19 a Maternidade Escola Santa Mônica foi interditada devido a falta de energia causada por um curto-circuito. Os pacientes foram transferidos para três unidades hospitalares da capital.
A unidade estava em reformas e foi reaberta parcialmente para atender as gestantes em situação de gravidez de risco. O Conselho Regional de Medicina chegou a emitir um laudo onde condenava a reabertura da unidade.
Veja a nota na íntegra:
A Maternidade Escola Santa Mônica (mesm) esclarece que a morte da recém-nascida m.a., de um mês e treze dias, ocorreu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Geral do Estado (HGE), decorrente de uma infecção. Informa que a paciente havia sido transferida da sede da Santa Mônica no último dia 19 de fevereiro, quando ocorreu a interdição da unidade e, evidencia, que o estado de saúde da vítima já era gravíssimo, segundo o boletim médico fornecido pela equipe médica que a atendeu.
Isso porque, m.a. nasceu com apenas seis meses de gestação, era prematura extrema e pesava apenas com 755 gramas. Informa, ainda, que o parto foi de alto risco e ocorreu na maternidade do Hospital Universitário (HU). Após o nascimento, a recém-nascida estava em uso de antibiótico, mas teve uma piora infecciosa, vindo a falecer de sepse na noite dessa segunda-feira (23), quando pesava 1.090 gramas.
A direção da Santa Mônica assegura que, durante todo o período em que esteve internada, a recém-nascida recebeu a assistência preconizada pelos órgão de saúde. No entanto, de acordo com a equipe médica da unidade hospitalar, os prematuros extremos têm normalmente uma baixa imunidade, pois ainda estão em formação, ficando vulneráveis a infecções. a equipe ainda aguarda o resultado do exame bacteriológico, que demanda um tempo maior de análise, para saber qual o tipo de bactéria.