Através uma nota oficial, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) comunicou que a reforma na Maternidade Santa Mônica somente será concluída em setembro deste ano, um período de sete meses. Até esse tempo, a unidade ficará fechada para o atendimento ao público, direcionado o Hospital Geral do Estado (HGE) e também o Hospital do Açúcar.
Uma Comissão Especial será constituída para apurar a responsabilidade da pane da elétrica que resultou na interdição da maternidade. Os trabalhos elaborados por essa comissão serão acompanhados pela Sesau. Desta vez, a Santa Mônica somente abrirá suas portas com as obras concluídas.
Os bebês e gestantes foram transferidas da unidade com a pane elétrica, que resultou na interdição no dia 19 de fevereiro. Boa parte do atendimento funcionará no Hospital do Açúcar, como a salas de cirurgias, 16 leitos de enfermaria, triagem e pré-parto, sala de parto e dois leitos de UTI materna.
A reforma na Santa Mônica iniciou há quase um ano, em março de 2014, prometia a ampliação de leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Unidade de Cuidados Intensivo (UCI).
Leia a nota na íntegra:
NOTA OFICIAL
ATENDIMENTO MATERNO INFANTIL
A Secretaria de Estado da Saúde vem a público informar que – após os acontecimentos do dia 18 de fevereiro, quando fortes chuvas ocasionaram danos à estrutura física da Maternidade Escola Santa Mônica e, no dia seguinte, após curto-circuito na rede elétrica da instituição, interrompendo o fornecimento de energia e colocando em risco a saúde tanto dos pacientes como dos técnicos ali alocados – o Governo do Estado de Alagoas decidiu pela interdição daquela unidade. A Secretaria de Estado da Saúde em conjunto com UNCISAL coordenaram um imediato processo de transferência, em caráter emergencial, daqueles pacientes e técnicos para diversos hospitais da capital.
Estando abrigados em segurança, os remanescentes da Maternidade Escola Santa Mônica, o Governo do Estado de Alagoas, através da Secretaria Estadual de Saúde (SESAU) e da Universidade Estadual de Ciências da Saúde (UNCISAL), decide:
1) Manter a interdição da Maternidade Escola Santa Mônica (MESM) até que as obras estejam totalmente concluídas;
2) Suprir a assistência de Saúde Materno/Infantil de alto risco,sob responsabilidade da MESM/UNCISAL, quanto ao pessoal, equipamentos, mobiliário, materiais dos mais diversos (medicamentos, correlatos, alimentos, etc.) da seguinte forma:
a. No Hospital Geral do Estado – HGE:
i. Abertura de 20 leitos de UTI Neonatal e de cinco leitos de mãe canguru;
ii. Abertura de quatro vagas para mãe acompanhante, restritas às pacientes do interior que não tenham onde se acomodar.
b. No Hospital do Açúcar – HAIA, disponibilidade de:
i. Duas salas de cirurgia;
ii. 16 leitos de enfermaria, chegando a 30 leitos em 40 dias;
iii. Triagem e Pré-parto;
iv. Sala de parto e
v. Dois leitos de UTI Materna.
3) Repactuação do cronograma de execução das obras de reformas da MESM:
a. Instalação de projeto de climatização dos setores de UTI Neonatal, UCI, Centro Cirúrgico e UTI Materna – junho 2015;
b. Conclusão da reforma geral para setembro de 2015
4) Instalar uma Comissão Especial para, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde, apurar os fatos que culminaram com os transtornos e consequente interdição da MESM/UNCISAL;
5) Todas as ações acima descritas estarão em vigor a partir do dia 26/02/2105 e deverão ser acompanhadas pela Comissão Especial, anteriormente designada pelo Ministério Público Estadual, para acompanhamento das reformas da MESM/UNCISAL.
O ATENDIMENTO CONTINUARÁ SENDO REGULADO PELA VINCULAÇÃO, ATRAVÉS DE ENCAMINHAMENTO DO CORA, RESTRITO A GESTANTES DE ALTO RISCO.
Leia mais: Servidores da Santa Mônica podem entrar em greve.