O Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra, conhecido por Juventude Viva, foi lançado pomposamente no estado de Alagoas, ( onde persistem os índices mais críticos de assassinatos: 80,5 homicídios a cada 100 mil negros), no dia de São Cosme e Damião, o padroeiro das crianças.
Em 27 de setembro de 2012.
O Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra surgiu a partir de instâncias de participação social ( diversos segmentos dos movimentos sociais, mas efetivamente movimento negro, juventude negra) e da articulação governamental no Fórum Direitos e Cidadania.
A prioridade do Plano é o enfrentamento da violência contra jovens negros e para isso contava com a previsão de investimentos de R$ 70 milhões, distribuídos em 30 iniciativas que integram 25 programas do governo federal.
Passados dois anos e cinco meses de sua implementação no estado de Alagoas, o Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra que se constitui em uma soma de esforços compartilhados entre governos Federal, estaduais e municipais continua um completo desconhecido para a população em geral, e -principalmente-para os protagonistas da ação- os jovens.
Entretanto no relatório realizado como balanço de implementação do primeiro ano do Plano afirma-se que foram gastos UM MILHÃO E TREZENTOS MIL REAIS no Lançamento da Campanha Juventude Viva e veiculação nos principais meios de comunicação do Estado de Alagoas.
O grande X dessa questão é saber se há registros das tais veiculações nos principais meios de comunicação
E com isso perguntamos: Seria uma evidência de impropriedade da despesa pública?
Por que o Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra não possui uma página de transparência?
Por que não?
O combate ao racismo deve ser estabelecido como política de Estado,
Fonte: http://juventude.gov.br/articles/participatorio/0009/4535/Balan_o_Juventude_Viva_Alagoas_2013.pdf