O Alagoas é o terceiro estado brasileiro menos competitivo para o agronegócio, conforme levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Com um indicador de competitividade do agronegócio que varia de zero (pouco competitivo) a um (muito competitivo), Alagoas ficou com 0,229. O estado de São Paulo foi considerado o mais competitivo, com 0,752.
Atrás de Alagoas, ficaram os estados de Sergipe (0,225) e Amapá (0,207). No topo do ranking como os estados mais competitivos estão São Paulo (0,752), Santa Catarina (0,611), e o Distrito Federal (0,608). A avaliação considerou as condições de infraestrutura, educação, saúde, ambiente macroeconômico, inovação e mercado de trabalho nos estados brasileiros. A nota final é a a média aritmética dos indicadores.
No quesito infraestrutura, que avaliou o índice de qualidade de rodovias, movimentação portuária e densidade rodoviária, Alagoas ficou na 13ª posição no ranking, com 0,232. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina foram os que registraram as maiores movimentações portuárias do país.
Já no quesito Educação e Saúde, Alagoas ocupa a 26ª posição. No índice de educação, o estado obteve 0,151, a penúltima colocação no índice em 2011, e na saúde, 0,254. No quesito Inovação, Alagoas ficou na 22ª posição, com 0,068; no indicador de ambiente macroeconômico na 6ª posição, com 0,486, e no quesito mercado de trabalho obteve 0,182, a última colocação no ranking.
Para o coordenador do estudo, Marcelo de Ávila, o estudo é importante porque representa a possibilidade de sugerir iniciativas para a melhoria na competitividade do agronegócio. “O índice de competitividade por estados é importante porque possibilita o desenho de políticas públicas. O conhecimento das vantagens e dos problemas em cada estado permite que a CNA consiga sugerir iniciativas para melhorar a competitividade do agronegócio”, explicou o coordenador do estudo.