Em sua primeira grande ação à frente do Comando da Polícia Militar, no segundo turno das eleições, o Coronel Marcos Vinícius apontou duas linhas que irá seguir até o final da atual gestão: corrigir o planejamento da corporação e manter contato direto com a equipe de transição do governador eleitor, Renan Filho.
Segundo o recém empossado comandante da PM, a corporação vem enfrentando problemas de planejamento, o que impede o bom andamento das operações e ações. “É uma questão cultural. Não é problema desse ou daquele. A PM é uma instituição que tem 182 anos e não pode ficar se perdendo pela falta de planejamento. Um exemplo, é quando temos um assalto a banco e os militares precisam correr para “apagar o fogo”, remediar, mas não deveria ser assim. Tudo deve ser planejado”, afirmou.
O Coronel Marcos Vinícius ainda lembrou que todo o planejamento da Polícia Militar deve ser feito em contato com o governo do Estado. Um dos parâmetros para essa nova mentalidade, que deve ser aplicada nos próximos dois meses e se alongar para a nova gestão, é seguir as diretrizes da Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplande).
A nova gestão também foi lembrada na entrevista do Comandante da PM. Segundo ele, uma única exigência foi feita para assumir o cargo: manter contato direto com a equipe de transição do novo governador, Renan Filho.
“Quando fui convidado para assumir o cargo, pedi que um contato entre a Polícia Militar, a atual gestão e a seguinte fosse feito. Os comandos podem mudar, mas a Polícia Militar permanece. Precisamos manter uma linha de pensamento e nesses dois meses iremos ajudar nesse processo de transição”, disse.
As polêmicas internas da Polícia Militar também foram lembradas pelo Comandante da PM. Questionado sobre a polêmica agressão do Coronel Brito, atualmente da reserva da PM e candidato ao senado, foi apontada como assunto que deve ser tratado apenas pela corregedoria, para evitar desencontro de informações.
“Tanto este caso como qualquer outro, deve ser levado à corregedoria, que tem autonomia para isso. Nós vamos trabalhar para evitar desencontro de informações. Qualquer denúncia será avaliada de forma técnica. Se a corregedoria estiver apurando uma situação, você não vai ouvir a resposta do Comandante, e sim pelo responsável da corregedoria”, finalizou.
*Colaborador