Colunista diz que Dilma deve ganhar no 1º turno

08/08/2014 09:06 - Voney Malta
Por Voney Malta

Para os simpatizantes do PSDB em Alagoas, especialmente aqueles que postam comentários raivosos e agressivos contra o que escrevo, o colunista Ricardo Noblat está cravando o crescimento da tendência de vitória de Dilma no 1º turno.

Para ele, caso ocorra 2º turno, Dilma irá contar os votos que precisa para sair vitoriosa. Tudo por causa da grave história da construção de aeroportos em Minas Gerais pelo então governador Aécio Neves.

Some-se a isso o fato de Eduardo Campos ainda não ter conseguido construir um discurso e se situar como candidato possível, factível.

A única possibilidade, e isso eu escrevi anteriormente, de alteração do quadro que está levando à reeleição da presidente, é a ocorrência de uma denúncia grave, escandolosa, que atinja diretamente Dilma Roussseff.

Abaixo, artigo publicado por Ricardo Noblat:

Deste jeito, Dilma poderá ganhar no 1º turno

A um ano da eleição presidencial de 2002, em conversa com um grupo de empresários paulistas, José Dirceu, coordenador da quarta campanha consecutiva de Lula a presidente da República, comentou:

- A eleição está liquidada. Lula ganhará – só não sabemos ainda se no primeiro ou segundo turno. Começamos a discussão interna sobre com quem governaremos.

O comentário de Dirceu foi mais ou menos repetido na semana passada por um estrelado membro da campanha de Dilma Rousseff à reeleição. Faltou apenas dizer que a candidata já se preocupa com quem governará.

Faz sentido?

Faz, sim. A não ser que ocorra um poderoso imprevisto. Do tipo: a filha de Dilma guarda a chave do aeroporto de Porto Alegre.

O caso do aeroporto mineiro de Cláudio, construído em terras da família de Aécio Neves, atrapalhou o desempenho do candidato do PSDB a presidente durante o mês de julho. Até hoje ele ainda se explica por que como governador de Minas Gerais gastou R$ 13 milhões para asfaltar a pista do aeroporto.

Descobriu-se que ele investiu dinheiro público em outro aeroporto – o de Montezuma, a pequena distância de uma fazenda sua.

Eduardo Campos, candidato do PSB à vaga de Dilma, atravessou julho desnorteado a prometer o que poderá ou não fazer caso se eleja. Enfrenta o dilema hamletiano de ser ou de não ser uma pálida sombra do que foi Marina Silva na eleição de 2010.

Dilma chegou ao início de agosto próxima do confortável teto de 45% das intenções de voto. Voltou à situação de quem poderá liquidar a eleição no primeiro turno. Ou de passar para o segundo precisando de poucos votos a mais para se reeleger.

Agosto marca o início do período de 45 dias de propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Devido ao grande número de partidos que a apoiam, Dilma contará com mais do dobro do tempo de propaganda de Aécio e com o mais do triplo do tempo de propaganda de Eduardo. É uma vantagem e tanto.

A eleição presidencial deste ano é candidata à passar à História como aquela onde faltou uma oposição capaz de corresponder ao majoritário desejo de mudança dos brasileiros.

Se não tem tu, vai tu mesmo, Dilma!

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