Funcionários municipais lamentam a situação vivenciada na administração pública; sobretudo em se tratando de prefeito. É que o histórico maribondense é um dos piores possíveis em Alagoas, com relação à questão de compromisso dos administradores honrarem a pontualidade de pagamento. Na gestão passada, o ex-prefeito Zé Márcio foi afastado por pressão dos servidores, devido salários atrasados; o que não foi diferente quando Roberto Sapucaia era prefeito entre 1992 a 1996. Ambos não concluíram o mandato por ordem judicial. Por coincidência, foram afastados quando restavam 90 dias para o término de seus mandatos.
E ao que parece, a próxima vitima será o atual gestor, Tonho de Eurico. Nesses seus primeiros 18 meses de governo, Tonho de Eurico deixa a entender que foi contaminado pela doença de seus antecessores. É que já margeiam três meses que muitos servidores estão sem receber; e por conta disso, as articulações de protesto começam a tomar contada da cidade; a exemplo do pessoal da Saúde, que promete paralisar suas atividades nesta sexta-feira, como advertência de que ninguém está agüentando tal situação. O pior dessa história, é que seis vereadores dos nove que compõem o Legislativo são omissos e comerciantes lamentam o azar de sempre contar com gente incompetente para conduzir um município que leva jeito de ser dirigido.