Curta administração do vice vira onda de chacota em S. Luís

01/04/2014 18:11 - Edmilson Teixeira
Por Edmilson Teixeira
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Pouco mais de 400 mil reais, acima do que se pagava  na folha de pagamento dos cargos comissionados e contratados, além da aquisição de mobílias para seu gabinete com investimento  de mais de 40 mil reais. Essa foi a herança deixada pelo vice-prefeito, Jilson Lima, de São Luís de Quitunde  em apenas 42 dias à frente da Prefeitura. Tudo isso seria normal se não fosse a crise econômica que enfrenta o  município;  mergulhado em dívidas e mais dívidas, onde até foi  decretado  situação  de emergência há pouco mais de seis meses; justamente por falta de dinheiro para a Prefeitura honrar uma infinidade de compromissos na praça.

“O dinheiro que foi investido em mobília nas dependências da sede da Prefeitura daria suficiente para comprar uma ambulância para a população, já que estamos sem nenhuma no momento e a carência é muito grande”, declarou o prefeito Eraldo Pedro, que retornou ao comando da Prefeitura, depois de ter recebido o aval  do Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas, na segunda-feira da última semana, amparado pelo favorável placar de 10 x 1.  E como se não bastasse, Eraldo disse que toda folha de pagamento era na ordem de R$ 2.900 mil; e esse valor pulou para R$ 3.300 mil, ou seja, 400 mil reais a mais. “Houve um verdadeiro festival de nomeações de cargos comissionados e contratados, sobretudo envolvendo famílias do próprio  vice”, detonou o titular do Executivo

 Nesses últimos 15 meses, a prefeitura de São Luís de Quitunde convive numa situação de descontrole administrativo  sem igual.  Que o digam  os sucessivos  afastamentos do prefeito Eraldo Pedro, que  já ocorreram  em  três ocasiões diferentes. Eraldo Pedro atribui esse problema, a sua separação politica com o ex-prefeito Cícero Cavalcante. Disse que a partir de então, há cerca de um ano, seu governo tem sido vítima de uma onda de conspiração; sobretudo com denúncias infundadas que resultaram no seu afastamento. “Espero que com essa decisão do  TJ/AL,  que foi favorável ao nosso lado com o placar de 10 x 1, tudo possa se normalizar;  e quem vai ganhar com isso  é o nosso povo”, disse otimista Eraldo Pedro.     

 

 

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