PSTU lança nota visando 2014 e faz duras críticas ao PSDB

11/12/2013 21:37 - Fleming
Por Alexandre Fleming

PSTU lança nota pública em Alagoas de olho nas eleições de 2014 e assume protagonismo político convocando demais partidos de esquerda para conformação de uma frente eleitoral.

Segue nota abaixo:

Contra os partidos dos usineiros e a tragédia do PT, Frente de Esquerda em 2014

Paulo Bob, Paulo Falcão e Wibsson Ribeiro

As eleições que acontecerão em 2014 serão marcadas pelos debates em torno dos alarmantes indicadores sociais do estado de Alagoas e dos altos índices de homicídios que nos assolam.

Durante os últimos 04 anos da gestão do Governador Téo Vilela (PSDB) as taxas de homicídios quase que dobraram e fizeram com que a capital alagoana se tornasse a mais violenta do país e uma das mais violentas do mundo. A violência também chegou às cidades do interior do estado, Arapiraca, Pilar, Satuba, Marechal Deodoro, Rio Largo e São Miguel dos Campos estão na lista das cidades mais violenta do país. Esse “fenômeno” é resultado direto da política do governo dos usineiros.

08 anos de Governo Téo: não existe vida

O PSDB passou oito anos à frente do governo e o resumiu a trágica letra: austeridade fiscal para os gastos sociais e bondosos benefícios fiscais aos setores do açúcar (desonerações). É dentro dessa tônica que as taxas de violência aumentam e são acompanhadas pelo caos e pelo descaso que reinam na educação e na saúde.

Desde o primeiro ano de seu governo, 2007, Téo diminuiu a arrecadação do ICMS das usinas. Em dados concretos: em 2007, o ICMS recolhido foi de R$ 60,3 milhões e em 2010 de apenas R$ 44,6 milhões, ou seja, uma queda de 25%. Para um estado com os piores índices sociais do país, fazer com que os ricos sejam os beneficiários da riqueza e benesses do estado é consentir que a população mais pobre sofra com os péssimos serviços públicos.

E foi exatamente o que PSDB e seus aliados fizeram. A cada ano aumentaram as taxas de homicídios. Alagoas ficou na última posição do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos, na sigla em inglês) em Leitura, Ciência e Matemática, e amarga as maiores taxas de analfabetismo do país. Na saúde falta o básico no atendimento aos doentes, além de não ter sido resolvido o histórico problema das superlotações, por falta de hospitais, maternidades e a péssima situação dos trabalhadores da saúde.

Ao mesmo tempo que mantem a rigidez com os gastos sociais, o governo se farta aumentando os gastos com banquetes luxuosos, além de aumentar o duodécimo da Assembleia Legislativa, que vive a rotina de escândalos e corrupção. Os indicadores sociais de Alagoas são comparáveis aos da África Subsaariana, e o PSDB está intrinsicamente ligado aos usineiros, que são os responsáveis diretos por essa miséria alagoana.

Em 2014, o PSDB pretenderá manter um dos seus aliados diretos no poder, seja apoiando os nada socialistas do PSB, o vice-governador Nonô (DEM) ou até mesmo o folclórico Benedito de Lira (PP). Dentro dessa tríade podemos esperar apenas mais miséria e desgraça para os trabalhadores e povo pobre.

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