"A Rede Globo me mandou outro convite: Querem que eu suba ao palco na Esplanada dos Ministérios, no 15 de junho de 2014, num evento produzido em parceria com a FIFA e outros mais com transmissão para todo o planeta. Gostaria de dar minha resposta em cadeia mundial, aqui e agora, dia 06/12/13, dia do sorteio dos grupos para a Copa.
NÃO ACEITO O CONVITE, NÃO NEGOCIO COM VOCÊS, NÃO ME PROCUREM MAIS, ESQUEÇAM O MEU NOME! Ah, vocês patrocinam o apartheid brasileiro. Bando de Racistas!!!!!
Tirem o nome de Nelson Mandela dos noticiários sujos de vocês! Ufa!!! Me sinto melhor agora."
Sobre GOG Gonçalves.
Genival Oliveira Gonçalves foi alfabetizado aos cinco anos de idade pela mãe, professora, que o iniciara nas crônicas de Cecília Meirelles. Era um fenômeno em concursos de ditado e sabia de cor as capitais do mundo. Respirava cultura muito antes de conhecer o significado do termo. Não sabia que aquilo de que mais gostava – o hip hop – era também uma “cultura”.
É desta cultura que Genival – apelidado GOG – é porta-voz dos mais notórios. GOG faz rap há muito. Nasceu no entorno de Brasília e lá continua a fazer sua arte. Para o rapper, o Distrito Federal está na origem do próprio movimento junto com São Paulo. O futuro, aponta, é o hip hop deixar de ser gueto. “O mundo tem que ser o gueto.”
Nos anos 90, GOG abriu a própria gravadora, cansado do alheamento da indústria
cultural ao hip hop. “Ninguém queria gravar GOG, Câmbio Negro, DJ Jamaika”. Hoje, disponibiliza sua obra para download gratuito – ou com o consumidor pagando o que quiser. Alguns chegam a imprimir um boleto e pagam R$ 1 por música. GOG fica satisfeitíssimo. “A pessoa que baixa minha música não compra o CD, mas chega nos amigos e diz: ‘Irmão, você já ouviu GOG?’ ”
Fonte: https://www.facebook.com/GOGpoeta?directed_target_id=0