Política não é rinha de galo. Tampouco, dois pretensos pré-candidatos ao senado podem ocupar tanto espaço no noticiário com acusações rasteiras e ausência de conteúdo como vem ocorrendo em Alagoas. O eleitor cansou desse tipo de disputa e deverá reagir no próximo pleito. É hora de apresentar projetos, caminhos e planejar o futuro (econômico, político, social e cultural) de Alagoas.

Essa predisposição em criar uma falsa polarização vem gerando incomodo entre os formadores de opinião e prejudica o bom debate e a reflexão coletiva. Não cabe forjar maniqueísmos, nem mesmo pra vender acesso em sites de notícias e folhas de jornais. Impressiona – negativamente – a quantidade de matérias sobre essa “rivalidade” eleitoral precoce entre o Governador de Alagoas e o Senador; ambos virtuais pré-candidatos à única cadeira ao senado que Alagoas terá direito a concorrer em 2014. Pauta rasteira.

É nítida a pobreza de argumentos e conteúdos de ambos os lados, ainda assim, essa rebaixada pauta política vem “roubando” a cena, chamando a atenção do (e)leitor e empobrecendo ainda mais a política e seu papel educativo.

Cada estado tem direito a três senadores e, em Alagoas, todos eles provavelmente devem disputar o próximo pleito. O senador Collor (PTB), pois necessita fazê-lo devido encerramento dos oito anos de mandato (foi eleito em 2006). Benedito de Lira (PP) e Renan Calheiros (PMDB), que ainda possuem mais cinco anos (foram eleitos em 2010), ambos querendo disputar o Governo de Alagoas.

Enfim, quem fará uma análise do papel político desses nomes à frente das respectivas cadeiras que representam o Estado de Alagoas no Senado Federal?

Que projetos representam e quais lados estão entrelaçados e há quanto tempo?

Que grupos podem realizar as verdadeiras mudanças que Alagoas necessita e como?

Qual será a probabilidade de que o representante político do Governo Estadual não esteja alinhado diretamente ao projeto do Governo Federal?

Eis as perguntas que espero serem pautadas!

Estou no twitter: @Fleming_al