Na manhã da quarta-feira, 06 de outubro, encontro numa sala da Federação das Indústrias,em Maceió,  o senador Benedito de Lira ,e, valorando o momento invisto no discurso reivindicatória da  urgente implementação, enquanto currículo escolar-   das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e da  decenária Lei nº 10.639/03 que alterou a  Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, como rico inventário das relações humanas e raciais no contexto da escola.

É preciso fazer valer a Lei e suas  demandas- digo ao parlamentar.

Como coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, representação do movimento negro em Alagoas, informei ainda, ao Senador,  da audiência que teríamos dali a poucas horas com, Josicleide Moura, gestora da pasta da  Educação estadual sobre o assunto em pauta. E este afirmou que:- “Agora temos uma Secretária Professora e tenha certeza que será diferente.” 

Que seja realmente diferente, Senador!

Implementar a Lei nº 10.639/03 em Alagoas tem sido uma luta intestina e carece de  uma intervenção real  e compromissada dos gestor@s públic@s,  alicerçada ao interesse coletivo de  militantes, ativistas negr@s ( que  muito lutaram  para que o estado reconhecesse o racismo à brasileira).

Implementar as Diretrizes e a Lei nº 10.639/03 parte de uma perspectiva mais ampla além das esporádicas  ativiaddes, esporádicos, oficinas e etc, e tal.

 Parte ,ainda, da estruturação dos alicerces normativos locais, como resultado desse pacto social por uma educação de qualidade, em busca de um tratamento justo  e igualitário de respeito à  diversidade e as singularidades das populações negras, reconhecendo seu protagonismo na formação do povo brasileiro, conforme Parecer nº 359/2010 do Conselho Estadual de Educação, aprovado em 22 de novembro de 2011 que dispõe sobre a pedagogia antirracista na educação de Alagoas.

É preciso fazer valer a Lei Nº 10.639/03 a partir de uma avaliação  crua: - Por que não conseguimos avançar?

Pelo saber jurídico  Lei não se contesta. Cumpre-se!

Que as conversações da  manhã 06 de outubro, tanto com o Senador Benedito de Lira quanto com a Secretária de Estado da Educação de Alagoas tenham desdobramentos práticos, com o critério da ligeireza.

Como assim ,também,  espera Allex Sander, do Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial de Alagoas que juntamente com o Instituto Raízes de Áfricas participou da reunião com a Secretária.

E agora- fazemos figa-para que as palavras se transformem em ação.