Alagoas precisa se modernizar e libertar suas instituições das amarras do poder político e econômico. Somente assim teremos alguma chance de desabrochar rumo ao desenvolvimento. Sair da velha dependência econômica do latifúndio e da cana-de-açúcar e construir alternativas visando à industrialização.

Não são somente palavras que preencherão nosso vazio social e cultura, porém sim, emprego e renda. Urge rever nossa cadeia produtiva, tanto quanto alfabetizar a população, instrumentalizando-a com a possibilidade de melhor enxergar a realidade. Somente uma sociedade capaz de compreender os labirintos que a trouxeram até aqui, será capaz de abrir veredas transformadoras.

Infelizmente, as forças progressistas de Alagoas assumiram um discurso caricato, incapaz de mediar às necessidades reais do povo as suas demandas históricas; ou estão totalmente contidas e tolhidas pelos acordos políticos pragmáticos.

Além disso, em alguns casos, são reféns do personalismo, dos projetos messiânicos e das bravatas de ocasião. Sem apoio popular, sem conseguir mobilizar as massas, buscam brechas eleitorais nas crises “interburguesas” visando, apenas, renovar seus parcos mandatos.

Alagoas precisa de um projeto de desenvolvimento econômico, gestão transparente e comprometida socialmente, porém, com competência técnica e eficiência; democracia e meritocracia, além de instituições firmes e fortes, comprometidas e atuantes.

Novos caminhos, outras rupturas.

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