Ao contrário do que ocorreu nos protestos anteriores, o “Ato por um País Melhor”, realizado nesta segunda-feira, 1º, reuniu pouco mais de 200 pessoas, entre estudantes e representantes do Ministério Público Estadual (MPE), na  Praça  do Centenário, em Maceió.  

Carregando faixas, os integrantes do MPE se uniram aos manifestantes que protestam por melhorias na educação, saúde e segurança, para agradecer à sociedade pela mobilização contra a PEC 37, que foi rejeitada pelo   Congresso Nacional.

A presidente da Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal), promotora Adilza Freitas, pediu que a população continue vigilante, já que outros projetos similares a Proposta de Emenda à Constituição  (PEC) 37 estão em tramitação com o objetivo de enfraquecer a instituição. “O MP é a única força de combate ao crime do colarinho branco. Antes, a justiça só prendia ladrão de galinha”, frisou a promotora.

 Segundo a assessoria do MPE, as propostas que ameaçam a atuação do órgão são a PEC 75/11 e o Projeto de Lei 5.837/13. A PEC, de autoria do senador Humberto Costa (PT/PE), visa a perda de cargo dos membros do MP por decisão administrativa do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), expondo-os a sanções do chefe do Poder Executivo.

Já o PL, que está sendo chamado pela categoria de ‘nova PEC 37’, torna privativas das Polícias Federal e Civil as investigações civis e criminais.  O projeto, do deputado federal Bernardo Santana (PR-MG), foi criado um dia após a rejeição da  polêmica PEC que mobilizou a opinião pública.

Além dos cartazes pedindo melhorias na saúde, na educação, no transporte público e na segurança um cartaz em especial pedia justiça pela morte brutal do pequeno Felipe da Silva, 02, morto brutalmente cujo corpo foi encontrado no último sábado enterrado em cova rasa.

Os manifestantes seguiram em direção ao Centro da capital. Viaturas da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e da Polícia Militar acompanham o ato.