Um dia depois das mobilizações que praticamente pararam o Brasil o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Alagoas, Joaquim Brito disse à reportagem do Cada Minuto que as manifestações públicas convocadas pela juventude são saudáveis e fazem parte do exercício da democracia.
Em Maceió, assim como em todas as cidades onde aconteceram os protestos a posição dos manifestantes era de não aceitar bandeiras de partidos políticos. “Essa posição é uma demonstração da insatisfação da juventude com os dirigentes políticos“, destacou Brito.
O movimento tem tido, até agora, uma postura neutra e é preciso que os gestores públicos estejam atentos à voz que vem das ruas, “não sei se tem razão, mas é um grito de alerta para os poderes. É um puxão de orelhas para os partidos. Mas é preciso também que estejam atentos, pois se houverem baderneiros o discurso do manifesto, poderá ser desvirtuado”, afirmou o presidente do PT em Alagoas.
Durante o ato desta quinta-feira, que reuniu mais de 10 mil pessoas houve boatos de que pessoas ligadas a partidos políticos, inclusive o PT, estariam infiltradas entre os manifestantes para incitar atos de violência e depredação ao patrimônio público. Diante dessa suspeita Brito disse que “não existiu nenhum infiltrado do PT para desmoralizar ou desarticular o movimento”.
Quanto à pauta dos manifestos os líderes do processo devem estar atentos sim às reivindicações. Para Brito “protestar contra a Copa das Confederações ou a Copa do Mundo está fora de tempo. Isso tinha que ter sido feito quando da candidatura do país a sediar esses eventos.
Outro ponto defendido por Joaquim Brito é que as manifestações tem que ter um começo e um fim. A reivindicação era para o não aumento das passagens. Já foram atendidos. Então qual será o motivo de reivindicação da próxima mobilização?”, questionou o presidente do PT em Alagoas.










