A família do prefeito de Maragogi, Henrique Madeira, vem a público manifestar sua indignação pelas supostas ameças sofridas pelo juiz Carlos Arley, que cassou em abril deste ano o mandato do atual gestor do município, sem afastar-lhe do cargo.
Segundo Luis Gustavo Peixoto, irmão do Prefeito Henrique Madeira e servidor do Poder Judiciário, não há registros nos últimos 30 anos de crimes contra vida de cunho político na cidade, nem histórico de violência e desobediência às normas de convívio em sociedade praticadas pelo prefeito e sua família.
“Estamos solidários com o senhor magistrado e absolutamente desvinculados de qualquer ato intimidatório praticado contra a sua pessoa, por quem quer que seja, aliados ou adversários. Repudiamos veementemente esse tipo de prática e respeitamos o ordenamento jurídico pátrio, razão pela qual estamos confiantes no provimento do recurso junto ao TRE, que acertadamente poderá decidir pela sustentação do mandato do meu irmão dentro das provas e argumentos inconsistentes dos opositores colhidos na Ação de Investigação Eleitoral Judicial (Aije)”, disse Luis Gustavo.
O irmão de Henrique afirma ainda que a própria oposição pode ter provocado tal barbárie, com o propósito de promover a desordem e o caos social no município e dessa forma dar a impressão que essa falsa imagem agressiva do Henrique poderia reforçar a sentença do juiz Carlos Arley no julgamento da apelação pela Corte Estadual Eleitoral.
"Certamente isso é coisa de algum oponente desocupado e inconformado com a derrota nas urnas. Seria insano e descabido da nossa parte promover uma ação criminosa dessa natureza contra qualquer pessoa, muito menos contra um membro do Poder Judiciário, tanto é que o próprio juiz não atribui diretamente ao prefeito ou qualquer integrante da coligação a ameaça sofrida. O que nos causou surpresa foi o fato do senhor magistrado não ter averiguado junto ao seu assessor quem lhe transmitiu o recado ameaçador. Sua função institucional lhe confere poderes para requisitar a apuração desse tipo de conduta criminosa contra qualquer cidadão, imagine contra si próprio", indagou Gustavo.
Segundo o irmão do prefeito, que fala em nome da família, é imprescindível a imediata apuração desse ato irresponsável e delituoso contra o juiz, a fim de que seja restabelecida a sua tranquilidade.
"Nossa família respeita incondicionalmente as decisões da Justiça, apesar de não concordar com a cassação, e jamais vai se envolver com práticas que atentem contra a vida e a honra dos nossos semelhantes", finaliza Gustavo.








