Piorou o estado de saúde de Gilvanete Rosendo da Silva, 40, que deu entrada grávida de 8 meses, no Hospital Universitário (HU), dia 07 de janeiro, após ter sido agredida pelo marido com uma barra de ferro. Após quatro dias de sua internação, os médicos optaram por realizar uma cesariana para salvar o bebê, desde então a mulher continua internada na UTI.

Gilvanete foi agredida pelo marido no dia 6 de janeiro, no município de Limoeiro de Anadia. Ela foi socorrida e encaminhada a Unidade de Emergência do Agreste e no dia seguinte transferida para o HU. No quarto dia de sua internação, os médicos realizaram uma cesariana. Após dar a luz a uma menina, a mulher foi encaminhada para a UTI do Hospital, onde continua respirando através de aparelho.

Em estado de tetraplegia detectado desde o dia 17 de janeiro, a paciente teve uma piora no domingo (27). Segundo a assessoria do HU, a situação se agravou após uma crise de pressão baixa e a evolução de uma infecção respiratória, comum em pacientes internados muito tempo na UTI e que ficam ligados ao aparelho de ventilação mecânica. Até agora os médicos que acompanham o caso não conseguiram reverter à situação.

A mulher que já era mãe de quatro filhos teve agora uma menina, que passa bem. A bebê já deveria ter recebido alta, mas os médicos preferiram que ela permanecesse interna por mais alguns dias para ganhar peso.

A situação das crianças é complicada já que o pai, Adriano Silva Rodrigues, 22, está preso na Casa de Custódia, no município de Arapiraca, e a tia procurou o conselho tutelar por não ter condições de cuidar deles.