A mudança para recrudescer a chamada Lei Seca parece não ter surtido o efeito almejado. O aumento na multa para quase R$ 2 mil não intimida o incauto motorista alcoolizado. Nas capitais onde há um aperto na fiscalização, indivíduos dirigindo alcoolizados foram flagrados no feriadão do Natal. O mesmo deverá acontecer neste Réveillon.

Urge uma drástica atitude legal. Se o motorista beber e conduzir um veículo e provocar lesões em vítimas, ele deveria receber a suspensão da habilitação por 10 anos. Caso o acidente redundasse em morte, não haveria alternativa senão a perda da habilitação.

Cabe aos parlamentares tratar de votar leis que realmente pressionem os motoristas a pensarem muitas vezes antes de dirigir alcoolizados. Talvez, assim haveria uma mudança. Ou seja, os que abusam do álcool e pegam no volante mudaria seus hábitos.

Sabe-se que, atualmente, muitos cidadãos que perderam habilitação não deixaram de dirigir. Isso, mesmo. Apesar de serem flagrados em blitz da Lei Seca, continuam a conduzir seus veículos. Arriscando a serem multados novamente, por estarem com a habilitação suspensa. Alguma dúvida de que esses condutores continuam a dirigir mesmo alcoolizados?

A detenção do assassino em potencial poderia ser mais adequada. Como a punição mais rigorosa. Entretanto, por motivos conhecidíssimos isso seria impraticável.

Isso, sem aprofundar na questão da fiança. O sujeito atropela 10 em uma calçada, mata três. Paga a fiança e obtém liberdade. É mole?