O clima esperado para a votação do veto dos royalties na próxima terça, 18, é de alta tensão. Há quem preveja que o tempo fechará na definição da matéria. “Vai ser o maior problema na próxima terça, 18. Vai ser o momento mais tenso da história do Congresso, depois da revolução”, disse um deputado de oposição.

E vai além: “Para votar a urgência do veto passou quatro horas da sessão e quase tem tapa. Imagine para votar a matéria em pauta. Alguém pode dizer assim, mas não vai ao Supremo. Mas é melhor não chegar mesmo, no Supremo, lógico, claro.”

Ao analisar a votação da urgência, o deputado, que preferiu não ser citado, acredita em um repeteco na próxima terça, 18. “Ao se obervar a votação da urgência, foram 96 a quatro. Dos senadores, só quatro votaram a favor. No caso dos deputados federais, foram mais de dois terços. Com dois terços pode se mudar até a constituição”, argumentou. 

Os governadores dos estados ditos produtores estão na iminência de recorrer às últimas instâncias.

Como faz falta um hábil articulador de confiança à disposição da presidente Dilma Rousseff para flanar nos bastidores do Congresso Nacional.