0 deputado federal Mauricio Quintella,(PR) decidiu assinar a CPI da CBF proposta pelo deputado socialista Romário em pleno plenário da Câmara Federal no final da tarde de hoje(dia4). Antes mesmo do deputado Romário(PSB-RJ) fazer o seu discurso pedindo a CPI, Mauricio Quintella assinou de imediato a CPI.
Para ele, a medida importante numa minstituição cheia de suspeitas e que será responsável pelo maior evento já realizando no Brasil que é a Copa do Mundo em 2014.
Quintella foi assim o primeiro alagoano da bancada federal a assinar a CPI da CBF deixando o ex-craque Romário bastante satisfeito.
Segundo o republicano Mauricio Quintella esta CPI pode fazer o futebol brasileiro a ser passado a limpo. "Temos que moralizar o nosso futebol e abrir de vez essa caixa preta", concluiu ele.
Denúncias contra CBF
- Apoiado em denúncias publicadas pela imprensa brasileira ao longo do ano, o deputado federal Romário (PSB-RJ) quer a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a gestão de Ricardo Teixeira à frente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Romário ressalta que CBF é entidade particular, mas se beneficia de isenções fiscais e contribuições.
O ex-jogador discursou no plenário da Câmara nesta terça-feira justificando a instauração da CPI. "A CBF é uma instituição privada, mas recebe grande quantia de dinheiro público, através de isenção fiscal e contribuições sociais. Não se trata de prejulgar ninguém, mas temos que buscar o esclarecimento", disse Romário.
Ao falar no plenário, o antigo centroavante da seleção citou diversas reportagens, que apontam supostas irregularidades no patrocínio da TAM, no salário recebido por Ricardo Teixeira mesmo depois de deixar a presidência da CBF e no contrato assinado para a realização de um amistoso entre Brasil e Portugal, entre outras suspeitas.
Romário também cobrou que o vice-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, seja ouvido pela Câmara por conta do seu suposto envolvimento numa investigação da Polícia Federal.
Ele ainda reclamou de supostas irregularidades na sucessão de Ricardo Teixeira, que colocou José Maria Marin na presidência da entidade.
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