Li essas meninas em pequenos rastros: o sorriso preso em lábio tímido, o olhar cândido, as falas como turbilhão atropelando o silêncio.
Meninas expectativas, com a pele tingida da história do Brasil: Pérolas Negras!
São negras, minhas meninas como se fossem um museu de memória das histórias ancestrais.
Essas meninas, amordaçadas pelas invisibilidade, me chegam como estrelas brilhantes. Donas de suas diversas histórias e trazem o aprendizado , o exercício de novos olhares.
Ontem  as “minhas” Pérolas Negras ensaiaram a cerimônia do Baile de Debutantes Negras Perolas Negras/ Ìrawò , que acontece às 20 horas desta sexta-feira, 30 de novembro,, com uma estrela negra alagoana , a Olodum e de autoria do Thiago Saturi, um amigo dileto.
O ensaio me arrancou lágrimas.
Hoje, minhas Pérolas Negras terão seu, tão ansiado, Baile de Debutantes Negras Perolas Negras/ Ìrawò, cruzando longas distâncias entre possibilidades e impossibilidades
Estou feliz. Conjugamos histórias e horizontes
Parabéns, minhas meninas muito especiais.
Parabéns , Pérolas Negras!