Prefeitos alagoanos, mais de 50 pegaram o avião para protestar em Brasilia,mas o movimento a tendência e fracassar. Só resta a eles lamentarem no pé do ouvido da ministra Idelli Salvatti ou então circular nos gabinetes da bancada federal para tentar um apelo aos senadores e deputados federais.
A presidente Dilma vem negando pão e água aos gestores municipais, que esmoleiam por Brasília de pires nas mãos e não veem, infelizmente, a mão solidária estendida por parte da União.
Hoje, em Brasília, prefeitos dos mais distintos recantos do País se unem num novo protesto, mas a voz deles parece ecoar no deserto. Dilma não é política, não é nordestina e não tem sensibilidade.
Seus ouvidos não têm cera, que dificultam a audição quando se acumula. Têm mais do que isso, permanentemente, um tapa-ouvido artificial, daqueles que usa para as viagens internacionais de longa distância, certamente para ignorar o ranger dos dentes de uma categoria marginalizada, que por situações criadas pela própria presidente administram massas falidas.
No Aeroporto Zumbi dos Palmares, o presidente da AMA e prefeito de Cajueiro, Palmery Neto(PSD) falando pelos demais prefeitos, disse quer o apoio do governo federale Congresso nacional para superar sufoco.
E confessou, "a crise já ameaça transformar os prefeitos em fichas sujas" Para ele, a crise financeira que atinge os municipios, sobretudo os pequenos em Alagoas, pode levar gestores a se transformarem em fichas-sujas.
A crise, decorre, principalemnte , do corte de recursos do Fundo de Participação dos Municipios(FPM), causando pela redução do IPI dos automoveis e produtos da chamada "linha branca" domestica e que tem sido crucial para a sobrevivencia das pequenas cidades.
O prefeito, reeleito de Batalha, Aloisio Rodrigues(PMDB) defende que se articule um movimento para convencer a presidente Dilma Rousseff a oferecer à prefeituras o mesmo que Lula ofereceu quando estava no poder: um quota-extra de FPM.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski afirma que mais de 2,5 mil prefeitos vão encerrar os seus mandatos em dezembro entrando na lista porque não conseguirão pagar todas as contas que estão pendentes. Esse número representa quase 50% do total de prefeituras do país.
Uma coisa é certa: Os valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que foram depositados desde a zero hora de sábado nas contas das prefeituras tiveram um aumento de 31%, confirmando as previsões e dando um alivio nas contas dos municípios.
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