Ao que parece, os partidos políticos não acordam para a realidade. Todos eles tem as alas jovens. Mas não conseguem forjar jovens líderes. Filhos de políticos ocupam essa lacuna, com raras exceções.
A cantilena, após as eleições, daquelas agremiações que perdem no pleito, repetem o velho discurso. É preciso promover maior sintonia com os anseios do cidadão, com o eleitor.
Há partidos que, há muito tempo, andam dessintonizados. Há muito tempo, os partidos não tem capacidade de segurar os jovens líderes e transformá-los em substitutos da velha guarda.
O que se depreende é o notório desinteresse pela renovação de ideias e dos quadros. É unânime que os partidos urgem sangue novo. Mas, quando se procuram as novas lideranças, no espectro da política nacional, não se contabilizam exemplos no total dos dedos de uma das mãos.
A mentalidade das lideranças das legendas precisam extrapolar os discursos. Todos querem e apregoam ser o instrumento da mudança para melhorar o País.
A cada eleição, alguns partidos chegam à conclusão que estão longe do cidadão e é verdade. Independente da classe social, A,B,C, D ou E. Mas não mudam.
Por que não mudam o modus operandi? Por que não dão oportunidade para o sangue novo ganhar espaço nas agremiações?
O que se observa é que o fisiologismo bate mais forte e continuará batendo na maneira de agir da maior parte das legendas.
Já passou da hora de haver uma atitude de substancial mudança dentro dos próprios partidos. Às forças contrárias a essas mudanças, dentro das agremiações, a modernidade continuará fora de cogitação.
Os partidos mudam radicalmente seu norte, ou continuarão a ficar sempre em descompasso com a sociedade. E, claro, utilizarão a mesma desculpa de sempre. E tudo não passará de óbvia demagogia.
Nobres parlamentares, repensem como mudar para melhor vossas agremiações. Façam por merecer a valorização dos partidos pela sociedade.