Com o fim da greve na Universidade Federal de Alagoas, os serviços de diversos setores já voltaram a sua normalidade e no Restaurante Universitário (RU) a situação não foi diferente. De acordo com Milena Fernandes, nutricionista e coordenadora do RU, o setor já está funcionando normalmente no almoço e jantar.

“Nós temos 1.194 comensais que fazem parte do Programa de Assistência Universitária, oferecido pela Pró-reitoria Estudantil (Proest) e cerca de cem moradores das residências, para os quais a alimentação é gratuita. E já voltamos ao nosso horário normal de funcionamento: para o almoço, das 11h30 às 13h30 e, para a faixa noturna, das 17h30 às 19h30”, explica Milena.

Milena Fernandes revela ainda que a procura pelo RU é muito grande e a capacidade do atual é de mil comensais por refeição, porém mesmo assim, eles ainda conseguem fazer com que o número extrapole, devido a frequência ser um pouco menor.

“Esse é um número que as pessoas não entendem. A frequência não se dá por esses mil, pois quando está no pique mesmo, o número chega a uns 800 ou 900 alunos, no máximo. Por isso que a gente admite passar o número de vagas”, complementa a coordenadora.

Outra procura dos estudantes se dá quanto aos pratos servidos, principalmente no horário noturno, quando o restaurante é aberto ao público. Segundo a coordenadora, o RU funciona quase que como uma lanchonete, com salgados, bolos e até café regional, mas a sopa ainda continua sendo o prato mais procurado por todos. “A sopa custa apenas um real e é o nosso item mais procurado”, complementa Milena, ressaltando que a intenção do RU é oferecer uma alimentação de qualidade com preço acessível.

O novo Restaurante Universitário

Milena aproveitou ainda para ressaltar o movimento quanto às obras de construção do novo Restaurante Universitário do Campus A. C. Simões. Segundo ela, ainda não há uma data prevista para inauguração, mas diferente do atual, o novo será aberto ao público nos seus dois horários de funcionamento.

“O que posso dizer é que ele será aberto ao público e que o pessoal que está no programa de gratuidade também vai continuar. Já as outras categorias, entre professores, técnicos e estudantes, cada uma vai ter um preço”, explica Milena.

Outro ponto que deve mudar é quanto à procura de pessoas que visitam o campus durante palestras e eventos, mas não podem usufruir das refeições do RU. “Com o novo RU isso deve mudar”, ressalta Milena.