Após o parecer da Vice-Procuradora-Geral Eleitoral, Sandra Cureau, a equipe de Ronaldo Lessa, candidato à prefeitura de Maceió, continua confiante no julgamento e na esperança que essa decisão possa ser positiva.

De acordo com o advogado de Ronaldo Lessa, Marcelo Brabo, esse posicionamento era esperado. “Independente do que está acontecendo agora, estamos confiante no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral e esperamos que aconteça o mais rápido possível e que Ronaldo Lessa possa continuar na disputa”, disse Brabo.

Essa não é primeira vez que Lessa enfrenta um processo como esse. Em 2006, o pedetista ficou inelegível porque teria, em ato com servidores públicos estaduais, “feito pressão” para que eles, em sua maioria comissionados, votarem em seu candidato à prefeitura de Maceió em 2004, o então ex-deputado estadual Alberto Sextafeira. A condenação de Lessa se deu por “abuso de poder político”.

“Vamos conseguir reverter essa situação mais uma vez e continuaremos forte na campanha”, concluiu Marcelo Brabo.

Ronaldo Lessa ficou inelegível por três anos, tendo registro para candidatura liberado pelo TSE em 2010. Na eleição de 2010 para o governo de Alagoas, quando concorreu à eleição contra o atual governador Teotonio Vilela Filho, a ameaça da inelegibilidade pela Lei Ficha Limpa também ameaçou a candidatura de Lessa.

Entenda o caso
Lessa teve seu registro negado em primeira instância pelo atraso no pagamento de uma multa eleitoral, não preenchendo os requisitos para elegibilidade. Este valor inicial de R$ 21.282,00, deveria ter sido paga até o dia cinco de julho, data da apresentação do pedido de registro junto à Justiça Eleitoral de Alagoas, porém o pagamento só foi realizado vinte dias depois.