Vereadores decidem neste sábado se afastam prefeito de Paulo Jacinto

07/09/2012 09:39 - Geral
Por Redação
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Todas as atenções da cidade de Paulo Jacinto estarão voltadas para amanhã na sessão especial da Câmara Municipal, quando os nove vereadores vão votar o parecer da Comissão de Constituição e Justiça solicitando o afastamento por noventa dias do prefeito Marcos Lisboa (PSB) para apurar denuncia de falsificações de rubricas no orçamento da prefeitura.

Os vereadores querem afastar o prefeito para investigar a fundo a possível falsificação. Depois da convocação extraordinária feita pela presidente Thais Canuto (PP), a tendência é de que o afastamento será aprovado por cinco contra quatro votos. Confirmando-se este resultado, assumirá o vice-prefeito Ricardo Costa (PSDB), que rompeu com Lisboa desde que foram denunciadas essas irregularidades.

As denúncias contra o prefeito tiveram início no dia 26 de agosto de 2011, quando Marcos Lisboa enviou à Câmara projeto de lei que dispunha sobre a autorização para abertura de crédito suplementar ao orçamento vigente da municipalidade.

Segundo o vereador Fabrício Berto Faustino(PPS) comprova-se o inter criminis analisando-se outro documento público também firmado pelo próprio prefeito, que é o Balanço Geral do Município, em desconformidade com a Lei do Orçamento Anual e suas alterações, condizente com os números majorados falsamente pelo prefeito.

Marcos Lisboa chegou a se negar a atender requerimentos da Câmara Municipal para a apresentação de informações e entrega de documentos, o que configura também a prática de crime de responsabilidade, elevando-se a denuncia. Faustino disse que, mesmo afastado, o prefeito terá pleno direito de defesa perante o legislativo.

Denuncias no MPE

Um grupo de vereadores de Paulo Jacinto encabeçado pela presidente da Câmara, Thais Canuto Ferreira(PP), e os legisladores Helenivaldo Cavalcante Monteiro, Elza Rodrigues de Almeida, José Teixeira Cavalcante Júnior e Fabrício Berto Faustino denunciaram o prefeito do município, Marcos Lisboa, no Ministério Público Estadual por uma série de atos de improbidade administrativa.

Entre as acusações realizadas pelos vereadores de oposição estão várias irregularidades de construção de casas populares e aluguel de veículos, com contrato direto com um dos vereadores da base aliada do chefe do executivo local, Arconço Pereira dos Santos. Outros atos de possíveis irregularidades estão sendo apurados pelos vereadores que fizeram a representação contra Lisboa.

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