Durante cerimônia oficial do Executivo, o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) informou que a crise financeira que atinge grande parte do mundo chegou ao estado de Alagoas e algumas medidas são necessárias para frear o impacto que o Estado pode sofrer. As declarações foram dadas durante o lançamento da pedra fundamental da nova balança do peixe no bairro da Pajuçara, em Maceió.

Apesar do discurso, Vilela fez questão de informar que a situação de Alagoas não é muito diferente de outros estados e citou as recentes declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, como o ‘caminho a seguir’. “Em agosto, por exemplo, o nosso ICMS não cresceu. Ficou em zero. Nos últimos anos, a arrecadação só crescia. Diante deste cenário nos resta a opção de apertar o cinto e trabalhar com a realidade”, colocou.

Vilela destacou que o cenário nacional-internacional é muito preocupante, mas as ações que o governo de Alagoas estabeleceu como prioridades serão executadas. “No governo cada dia é uma luta. Todos sabem disso. As obras que estão previstas serão realizadas”, prometeu o governador, ressaltando que nos próximos dias o estado receberá os recursos do Banco Mundial.

O reajuste oferecido as diversas categoria do serviço público de Alagoas não será comprometido, ao menos foi o que o governador assegurou à reportagem do CadaMinuto. “Não sabemos o quanto nosso estado crescerá em 2012. Acredito, proporcionalmente, algo parecido com o crescimento nacional”, pontuou. O mercado internacional estima que o Brasil deve crescer algo em torno de 1.5%.

A economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre deste ano comparado com os primeiros três meses do ano, puxada pelo setor de serviços e o consumo, além da forte alta da agricultura, mas ainda limitada pela queda dos investimentos e pelo recuo da indústria. Embora seja o melhor resultado trimestral em um ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do período mostrou uma recuperação ainda bastante tímida da atividade.