Brasil é o país do futebol e do Carnaval. Esse é oestereótipo ainda para muitos brasileiros e até estrangeiros. Futebol tem dia sim, dia não. O Carnaval tem todos os anos. Mas as Eleições gerais e a Copa do Mundo, por enquanto, transcorrem a cada quatro anos. E ganham espaço nos corações e mentes de muita gente.

Mas o que as eleições e a Copa do Mundo tem em comum? São duas paixões sazonais. A defesa do time é fervorosa. A do partido também, em certos casos, tanto ou mais que fervorosa.

A legislação eleitoral, no entanto, deu um banho gelado no caso das campanhas eleitorais. São inúmeras restrições, bandeiras, showmícios, além de vedar ao cidadão colocar bandeiras ou  adesivos em automóveis com dimensões acima dedois metros quadrados entre outras.

Como se não bastassem as proibições rigorosas, oficiais de Justiça apreendem, rebocam carros, motos, carros de som etc. As campanhas estão mais mornas a cada eleição. O que, diga-se de passagem, faz com que os eleitores se distanciem do processo eleitoral.

Péssimo para a democracia. Os próprios políticos estão sentindo na própria carne a mão pesada da lei eleitoral. Tempo de rever conceitos eleitorais? Ou as duas paixões sazonais seguirão a perder o encanto?