Autor de 'Vem ni mim Dodge Ram' diz que sua música é inovadora

02/09/2012 11:50 - Coluna pop
Por Redação
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Israel Novaes, mais conhecido como o "cara do arrocha", já está aproveitando seus momentos de fama. Depois que o hit "Vem ni mim Dodge Ram" invadiu as rádios de todo o Brasil, o jovem de 22 anos, solteiro e nascido em Breves, no Norte do Pará, ganhou notoriedade e entrou para o mercado do sertanejo universitário e do arrocha.

"Canto desde que comecei a falar. Meus pais iam para a igreja e eu ficava cantando lá dentro. Mas o sucesso mesmo só veio depois da música 'Vem ni mim Dodge Ram', de minha criação", explica ele. Morando há 4 anos em Goiânia, Israel conta que a necessidade de renovar alguns estilos musicais fez com que ele tivesse reconhecimento no cenário musical: "Fiz uma mistura do arrocha do Pará, que é mais meloso, com o arrocha da Bahia, que é mais dançante, e a bateria do sertanejo. O sertanejo é o único estilo que é bem eclético e o arrocha deu muito certo. Minha musicalidade é muito originária, inovadora. Não tinha ninguém que fazia isso antes. Muitas pessoas só ficam da brecha das tendências para poder recriar. Mas posso dizer que o mercado sertanejo é muito unido".

Israel, que se tornou o novo queridinho de músicos consagrados, revela como compôs a canção: "Posso dizer que o arrocha foi o que me firmou. Esse gênero está pegando porque é dançante, tem uma característica sensual e faz com que os casais dancem mais agarradinhos. E a ideia da música surgiu porque eu tinha um amigo que era muito feio e só pegava mulher bonita porque tinha um carrão. Ter um carro imponente e pegar mulher é uma questão cultural".

O cantor conta que sabe controlar muito bem a grana que está recebendo pelos seus show (uma média de 22 apresentações por mês). "Não me preocupo em ser esnobe. Essa é uma oportunidade boa que tem que ser aproveitada. Quero ter uma carreira longa. Sou muito focado em trabalho e não tenho nenhuma vaidade em relação à mídia".

O sertanejo chegou a cursar faculdade de Direito, mas teve que dar uma pausa nos estudos para se dedicar à musica. "Cheguei a fazer até o sétimo período, mas agora não tenho mais tempo. A melhor recompensa é que tenho sido bem aceito na música. Não tentei imitar ninguém", comemora ele, que vai lançar um DVD em novembro.

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