O corporativismo da política alagoana

31/08/2012 04:55 - Caique Marquez
Por Redação

   Em pleno século XXI, ano de 2012, ainda convivemos com políticos medíocres, de pensamento curto, voltado para a contemplação do próprio umbigo. Sempre é comentado em rodas de discussões políticas que no Brasil estão parte dos piores políticos do mundo e, em Alagoas, uma perniciosa quantidade tem domicílio eleitoral.
   Os problemas crônicos do território alagoano mostram isso: a população padece dia após dia, por longos meses e anos seguidos, com demandas acumuladas nas principais políticas públicas.

   Os atuais políticos alagoanos são corporativos e vivem numa coalizão pela governabilidade e sustentação das elites privilegiadas. Mas, porque tal realidade ainda perdura? Na minha humilde opinião, essa situação é causada pela ausência da população, efetivamente, na vida política de Alagoas.

   Compreendendo a política como na verdadeira acepção da palavra: maneira de conduzir o conjunto dos negócios e responsabilidades do Estado. O tempo avança e o que deveria ser instrumento de garantias de direitos, deveres e qualidade de vida ainda continua sendo ferramenta de manobras das elites caducas e carcomidas pela falta de honestidade.

   Assim, os políticos alagoanos continuam saqueando as oportunidades de consolidação da democracia. Um exemplo sintomático desta questão são as constantes nomeações de deputados estaduais para o cargo vitalício de conselheiro do Tribunal de Contas de Alagoas. Mais constrangedor para o cidadão e contribuinte são os referendos dos deputados para tais nomeações. Tudo isso é uma falta de vergonha estatal.

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