Versão de Elize que dá base a laudo é 'inconsistente', diz promotor

22/08/2012 04:43 - Brasil/Mundo
Por Redação

O promotor de Justiça José Carlos Cosenzo disse nesta terça-feira (21) que a versão apresentada por Elize Matsunaga durante a reconstituição da morte do empresário e ex-diretor executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga é "absolutamente inconsistente". O laudo da reprodução simulada do Instituto de Criminalística (IC) foi divulgado com exclusividade pelo G1 na tarde de terça. O advogado de Elize, Luciano Santoro, declarou que o documento é apenas mais um elemento de prova e preferiu não comentar contradições entre o laudo e parecer divulgado anteriormente pelo Instituto Médico-Legal (IML).

O laudo da reprodução simulada feito pelo IC em 6 de junho registrou que, segundo a versão de Elize, o tiro ocorreu a 1,94 metro de distância, que ela estava de frente para Marcos na hora do crime e que a vítima foi decapitada no dia seguinte. O exame necroscópico feito no cadáver pelo IML e divulgado em 14 de junho havia apontado que Marcos foi morto com um tiro à queima-roupa, disparado de cima para baixo e foi decapitado ainda vivo.

Elize, que é bacharel em direito, está presa pelo crime. Ela foi denunciada pelo promotor e aguarda a audiência de instrução na Justiça, na qual será decidido se ela irá a júri popular por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Marcos foi morto na noite de 19 de maio. Elize confessou ter atingido o empresário com um tiro e esquartejado o corpo com uma faca. O corpo de Marcos Matsunaga foi encontrado, em pedaços, às margens de uma estrada em Cotia, na Grande São Paulo. No início de junho, Elize confessou o crime à polícia.

O documento do IC é dividido em três partes: traz uma descrição do apartamento do casal, resultados de exames de DNA de amostras de sangue colhidas no local e uma sequência de imagens de Elize monstrando a reconstituição do crime (veja as 53 fotos, na ordem em que constam no laudo).

'Direito de mentir', diz promotor
O promotor, que afirmou na noite de terça ainda não ter recebido o laudo da reprodução simulada, ressaltou que ele foi feito apenas com base nas alegações da bacharel, como é previsto. Segundo ele, Elize tem direito garantido por lei de mentir para se defender e que a versão dela está em confronto com os laudos do IML.

O laudo da reprodução simulada feito pelo IC em 6 de junho registrou que, segundo a versão de Elize, o tiro ocorreu a 1,94 metro de distância, que ela estava de frente para Marcos na hora do crime e que a vítima foi decapitada no dia seguinte. O exame necroscópico feito no cadáver pelo IML e divulgado em 14 de junho havia apontado que Marcos foi morto com um tiro à queima-roupa, disparado de cima para baixo e foi decapitado ainda vivo.

Elize, que é bacharel em direito, está presa pelo crime. Ela foi denunciada pelo promotor e aguarda a audiência de instrução na Justiça, na qual será decidido se ela irá a júri popular por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Marcos foi morto na noite de 19 de maio. Elize confessou ter atingido o empresário com um tiro e esquartejado o corpo com uma faca. O corpo de Marcos Matsunaga foi encontrado, em pedaços, às margens de uma estrada em Cotia, na Grande São Paulo. No início de junho, Elize confessou o crime à polícia.

O documento do IC é dividido em três partes: traz uma descrição do apartamento do casal, resultados de exames de DNA de amostras de sangue colhidas no local e uma sequência de imagens de Elize monstrando a reconstituição do crime (veja as 53 fotos, na ordem em que constam no laudo).

'Direito de mentir', diz promotor
O promotor, que afirmou na noite de terça ainda não ter recebido o laudo da reprodução simulada, ressaltou que ele foi feito apenas com base nas alegações da bacharel, como é previsto. Segundo ele, Elize tem direito garantido por lei de mentir para se defender e que a versão dela está em confronto com os laudos do IML.

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