O candidato a prefeito de Maceió, Jefferson Morais (DEM), foi o primeiro entrevistado da sabatina promovida pela Fecomércio. Durante a entrevista, o deputado estadual evitou criticar o atual prefeito Cícero Almeida, mas apontou algumas falhas da sua gestão.

Questionado sobre a segurança pública, Jefferson Morais afirmou que o tema ganhou corpo nos últimos anos e que a capital alagoana precisa ter um trabalho específico e intensivo para solucionar os números alarmantes.

“Esse tema não era tão abordado em eleições passadas, mas ganhou força com os números da criminalidade. É preciso um trabalho de base para reforçar a nossa segurança, que deveria passar pela Guarda Municipal. Os agentes deveriam deixar de guardar o patrimônio para atuar em conjunto com a Polícia Civil e Militar no combate ao crime”, disse.

Morais não esqueceu temas principais como educação e saúde e apontou soluções para a resolução de alguns problemas, que podem ser úteis em outras áreas, com a própria segurança pública.

Na educação, o ponto chave foi à questão das escolas de tempo integral. “A reestruturação da educação é fundamental. Melhorar a estrutura das unidades, assim como ajustar a situação dos servidores é o caminho. Além disso, a implantação das escolas de tempo integral, bem como a criação de novas creches, tirando as crianças da escola, livrando elas da marginalidade”, afirmou.

No caso da saúde municipal, o candidato do Democratas afirmou que o número de postos não corresponde como o atendimento que deveria ser oferecido para a população, por isso, o motivo de tantas reclamações e protestos.

“Apesar dos 60 postos de saúda da capital, essas unidades não oferecem estrutura física assim como material. Falta remédio, falta medicamento e isso não pode acontecer. Outra solução para que seja bem dividida as responsabilidades, é a nossa vontade de fortalecer os mini-prontos socorros”, ressaltou.

Morais que é deputado estadual pelo Democratas, corre por fora nas primeiras pesquisas feitas, ficando atrás de Rui Palmeira (PSDB) e Ronaldo Lessa (PDT), que polarizam as intenções de voto.