Em vídeo publicado nas redes sociais, ele confirmou que Brennda Luiara Lima Liberato trabalha como secretária parlamentar desde maio de 2024, com salário entre R$ 3,8 mil e R$ 4 mil mensais.

Durante a gravação, Nikolas ironizou as críticas e afirmou que a profissional não foi contratada para cuidar de sua aparência.

“Sim, eu contratei. Ela tá aqui. Mas não pra fazer minha sobrancelha. E dá pra ver, ó. Porque se for contratada pra isso, tá demitida” , disse, apontando para as próprias sobrancelhas.

O deputado ainda comentou que, fora do expediente, a servidora poderia “dar uma moral” em suas sobrancelhas, mas destacou que isso não faz parte das atribuições do cargo. Segundo ele, Brennda exerce funções administrativas no gabinete.

Até o momento, não há registro de novos desdobramentos judiciais sobre a nomeação de Brennda Luiara Lima Liberato.

A nomeação consta como efetivada desde maio deste ano, com registro de remuneração na faixa de R$ 3,8 mil a R$ 4 mil, conforme confirmado pelo próprio deputado.

Erika Hilton

Nikolas comparou o caso ao da deputada Erika Hilton(PSOL-SP), que enfrentou críticas em junho de 2024 por contratar dois maquiadores como assessores parlamentares.

Ele afirmou que, ao contrário de Erika, que teria admitido a contratação para fins estéticos, sua assessora atua como secretária.

“A diferença é que ela contratou uma maquiadora pra maquiar ela. Eu contratei ela pra ser a minha secretária. Ou seja, eles são contra as pessoas ascenderem na vida? Terem outra profissão?” , questionou.

Erika Hilton também se posicionou na ocasião das críticas, dizendo que os maquiadores contratados — Ronaldo Hass e Índy Montiel — desempenham funções parlamentares.

Segundo a deputada, os assessores acompanham comissões, preparam relatórios e atuam no diálogo com a população.

Ela reconheceu que os profissionais eventualmente a maquiam, mas afirmou que essa não é a atividade principal de nenhum dos dois.

Os dois casos têm como ponto comum a contratação de profissionais da área de beleza para cargos comissionados. Ambos os parlamentares alegam que as atividades principais dos contratados são administrativas e que eventuais serviços estéticos não fazem parte das funções formais.