Taturanas fazem pacto na tentativa de prejudicar candidatura de Rui Palmeira

03/08/2012 20:47 - Geral
Por Redação
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Os 14 taturanas da Assembléia Legislativa de Alagoas, que representam mais da metade dos 27 representantes da Casa, continuam agindo nos bastidores para continuar no comando do poder e com presença fortalecida e todas as decisões que emanam do Mesa Diretora. A mais nova investida foi uma reunião secreta entre eles para formalizarem um pacto com a finalidade de prejudicar a candidatura do tucano Rui Palmeira a prefeito de Maceió.

O pacto dos taturanas contra o inimigo número do grupo, já que Rui, quando exerceu o mandato de deputado estadual, não pactuou com o desvio de recursos que foi levantado em inquérito policial, é para nenhum dos 14 subir no palanque ou participar de qualquer manifestação de apoio à sua candidatura.

O primeiro suplente de deputado federal Francisco Tenório, possivelmente seguindo a orientação do grupo, foi o primeiro a demonstrar a ação orquestrada contra Rui. Ele apareceu numa mobilização de delegados da Polícia Civil de apoio a candidatura de Lessa. O esquema e orientação do grupo é ir por etapa, forçando a barra para derrubar o avanço do tucano nas pesquisas de intenção de voto.

Outro parlamentar que já declarou apoio a Lessa é o deputado estadual Jota Cavalcante. Ele reuniu pastores evangélicos para anunciar apoio à candidatura do ex-governador do PDT a prefeito da capital. Jota é ligado ao atual presidente da Assembléia, Fernando Toledo, que apesar de ser tucano guarda profundas mágoas de Rui por suas fortes críticas ao comando da ALE.

 Taturana que também decidiu apoiar Lessa foi o atual prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PEN). Na época em que o ocorreu o escândalo dos taturanas Almeida era deputado estadual e foi envolvido no processo por ter tirado o empréstimo milionário para ajudar o colega Francisco Tenório, que na época também exercia o mandato de deputado estadual. Tenório nega que tenha recebido o empréstimo.

Rui teria desagrado ao grupo por ter declarado ser "difícil mudar a formula vergonhosa como a Assembleia é comandada, manipulando o duodécimo” (o dinheiro que o Executivo repassa mensalmente dos impostos dos contribuintes). Mas Rui era uma voz isolada, como está sendo na atual legislatura a do deputado João Henrique Caldas, apontado como o sucessor do tucano na Casa.

A meta dos 14 taturanas que desviaram R$ 300 milhões do dinheiro público, no maior escândalo do parlamento estadual, é atacar Rui influenciado segmentos com grande peso na sociedade para fortalecer a candidatura de Lessa, principal adversário do candidato tucano. Apesar de tudo, o candidato tucano vem caindo na graça do eleitorado da capital, por seu passado histórico de político com “P” maiúsculo.

Até agora só apoiando Rui, o deputado JHC(PTN).

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