Com ou sem o voto do ministro José Antonio Dias Toffoli, o julgamento histórico do Mensalão tem início nesta quinta, 2, a partir das 14h00, no Supremo Tribunal Federal (STF), com 38 réus. Escândalo denunciado há sete anos.

Caso Toffoli opte por não se considerar impedido poderá passar pelo constrangimento de ser questionado pelo procurador-geral da República, Roberto Rangel.

O fato de ter sido advogado do PT, bem como assessor jurídico da Casa Civil no governo Luiz Inácio Lula da Silva, quando o titular da pasta era o ex-ministro José Dirceu, réu no processo, é um agravante.

O ministro já afirmou, extraoficialmente, que não se considerada impedido. Mas também já informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2006, que acusações “jamais foram comprovadas, tais como o chamado “Mensalão”. Haja cara de pau, para não se declarar impedido de votar.