Ausência de Teotonio na caminhada de Rui é vista com tática para não queimar tucano
A ausência do governador Teotonio Vilela na primeira caminhada do tucano Rui Palmeira, no sábado, serviu de comentário na roda política como uma tática dele para não queimar a candidatura do filho do ex-governador Guilherme Palmeira e uma demonstração que ele nunca morreu de amores pelo Rui.
É bom lembrar que na campanha para federal, Teotonio só chegou a pedir voto para federal para o usineiro Alexandre Toledo, ex-prefeito de Penedo. E isso tudo mundo político pode sentir no guia eleitoral do tucano Téo. Mas, Alexandre ficou na primeira suplência e ainda perdeu a prefeitura de Penedo,onde deixou para o democrata Israel Saldanha agora na bica de perder para o pdetista Márcio Beltrão aliado de Lessa.
Nem na caminhada e nem no adesivado de domingo na porta do Iate, Teo ou qualquer um dos integrantes de sua tropa de choque compareceu para prestigiar o candidato, que é apontado na pesquisa em 2º lugar, praticamente empatado com Ronaldo Lessa (PDT), segundo a pesquisa do Gape divulgada na Gazeta. No sábado, só foi o presidente do partido, Claudionor Araujo, e a vereadora Tereza Nelma, a mais nova aquisição do tucanato do PSB de Kátia Born.
Alexandre Toledo, secretário estadual de Saúde e ex-prefeito de Penedo, até que apareceu no domingo, ficando ao lado de um grupo de sua família com o boton do Rui na camisa.É bom lembrar que o secretário Alexandre foi dar também apoio a sua parente Adriana Toledo Vilela que é candidata à vereador pelo PSDB em Maceió.
Alias, é bom lembrar que na convenção que homologou o nome do Rui Palmeira, Teo compareceu mas logo saiu e foi prestigiar a convenção do DEM, do deputado estadual Jefferson Morais, que, apesar de negar que sua candidatura a prefeito seja um projeto do Palácio Zumbi dos Palmares, conta naturalmente com a simpatia do governador tucano.
Na linha de frente mesmo só o senador Benedito de Lira. Aliás, o próprio Lira no comício de sábado assumiu o compromisso de que estava à disposição de Rui e disse que acreditava na dobradinha de jovem político Rui e Marcelo Palmeira.
Outro que anda entusiasmado com a candidatura do tucano é o republicano Mauricio Quintella, ex-aliado do primo Lessa que agora decidiu participar ativamente da campanha.
Sangue udenista
A juventude que acompanha Rui preferiu não comentar a ausência de Teotonio Vilela, que vem a confirmar os boatos palacianos de que ele não morre de amores pelo Rui, embora os dois tenham sangue udenista: Teo por parte do seu pai, Menestrel das Alagoas, e Rui pelo avô, senador Rui Palmeira. Com o pai do Rui, o ex-ministro do TCU Guilherme Palmeira, o tucano sem esteve em palanque diferente nas campanhas políticas.
Comenta-se também que o vírus da violência em Alagoas deixou Teotonio com um alto índice de rejeição e poderia infestar a campanha do Rui, que na pesquisa do Gape/Gazeta, tem apenas 5% de rejeição, contra 22% de Ronaldo Lessa e 11% do democrata Jeferson Morais.
Teotonio poderá neste primeiro turno ficar equidistante e esperar que o Plano Nacional de Segurança dê uma melhorada no combate a violência para aparecer em campanha, sendo que o Rui teria assim como o grande puxador de suas caminhadas a popularidade do Benedito de Lira, que arrancou em 2010 mais de 250 mil votos em Maceió.
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