Votações da Câmara, ao cair da tarde desta segunda-feira,16, por conta da convocação de sessão extraordinária mudam a rotina na Casa. A data prevista para terminar o período antes do recesso é quarta-feira, 18.

Os líderes dos partidos PMDB e PT se esmeraram em ligar para os demais parlamentares. O objetivo que haja quórum nesta segunda, 16, para que possam votar duas Medidas Provisórias (MPs), além da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para, aí sim, ter início o recesso parlamentar.

A sessão está marcada para iniciar as 16h00, mas a maioria dos deputados deverão chegar no início da noite. Otimista, o líder do PT, Jilmar Tato (SP), acredita que, ao menos, 70 deputados petistas devem engrossar o quórum.

Já, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), conta com 65 parlamentares no plenário. Alves crê que o governo terá condições de colocar no plenário da Casa cerca de 300 deputados, nas sessões de segunda, 16, e terça, 17.

As duas MPs se referem ao Plano Brasil Maior, com incentivos à indústria, desoneração fiscal, ferramentas para enfrentar a crise internacional. Importantíssimas para o governo federal.

As MPs deixam de valer a partir de meados de agosto, se forem votadas. Caso a LDO, que norteia o orçamento do próximo ano, não for votada, e, consequentemente o Congresso não iniciar o recesso, as MPs perderão a validade no dia primeiro de agosto.

Daí a preocupação da equipe de articulação do governo em acelerar as negociações entre líderes e votar todas as matérias. As campanhas eleitorais estão nas ruas. Será muito difícil conseguir reunir os deputados no período de recesso, em Brasília. A expectativa é de que sejam votadas pelo menos uma das MPs nesta segunda, 16. Isso é o que esperam os dois líderes.