Número 1 do mundo novamente a partir desta segunda-feira, posto que não ocupava desde junho de 2010, o suíço Roger Federer comemorou o fato de igualar o americano Pete Sampras como tenista que mais tempo liderou o ranking da ATP (286 semanas) e destacou que sempre acreditou que poderia voltar a ser o melhor.

Nos últimos 25 meses, o suíço chegou a ser o quarto colocado da lista. Para piorar, não vencia um dos quatro principais torneios do circuito desde o Aberto da Austrália de 2010.

Esses fatores adversos não o desmotivaram, e neste domingo ele venceu o britânico Andy Murray na final do torneio de Wimbledon, obtendo seu 17º troféu de Grand Slams, o qual recebeu das mãos do Duque de Kent, primo da rainha Elizabeth II.

"É impressionante, Sampras foi meu herói, ainda não acredito. A verdade é que nunca deixei de acreditar em mim mesmo. Durante o torneio tudo funcionou perfeitamente, e o que sinto é um sentimento mágico", declarou Federer, que destacou que foi jogando melhor à medida que o torneio foi afunilando.

"Joguei, provavelmente, meu melhor tênis do torneio (na decisão). Sempre disse que rendia melhor nas semifinais e na final. É impressionante voltar a ganhar aqui após três anos, o sentimento é familiar", acrescentou o tenista de 30 anos, que chegou a sete títulos na grama sagrada de Londres, igualando o recorde do britânico William Renshaw e do americano Pete Sampras.