Ibovespa opera em queda com fraqueza da indústria na China

21/06/2012 19:39 - Brasil/Mundo
Por Redação

O principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) começou o pregão de quinta-feira com fracas variações. Na sequência, firmou uma tendência negativa. No mercado internacional, os índices operavam quase estáveis sem rumo definido em Wall Street, enquanto subiam na Europa em dia de agenda carregada de indicadores.

No lado negativo, a atividade industrial chinesa deu novos sinais de enfraquecimento. O índice de gerentes de compras que mede o desempenho desse setor registrou em junho o menor nível em sete meses ao ficar em 48,1, conforme levantamento preliminar para o período do HSBC/Markit Economics. Em maio, a leitura tinha sido 48,4. Qualquer marca abaixo de 50 implica contração.

Por outro lado, os números de auxílio-desemprego nos Estados Unidos vieram melhores do que as expectativas. Segundo o departamento de trabalho dos EUA, o número de pessoas que pediram o auxílio desemprego pela primeira vez na semana terminada em 15 de junho foi de 387 mil. O dado da semana terminada em 8 de junho foi revisado para cima, de 386 mil pedidos para 389 mil.

Por volta de 10h37, o Ibovespa perdia 0,44%, para 56.915 pontos. O volume financeiro era de R$ 379 milhões. O índice paulista costuma sentir o reflexo de referências fracas sobre a China devido ao peso das ações de empresas produtoras de matérias-primas na composição do indicador.

A crise europeia continua no radar e traz volatilidade. Em um leilão realizado nesta sessão, o Tesouro da Espanha vendeu 2,22 bilhões de euros em títulos de sua dívida, mais que o volume máximo de 2 bilhões de euros inicialmente planejado. Mas o custo da dívida aumentou. O governo espanhol pagou juros altos para atrair investidores.

O mercado agora aguarda a divulgação de uma avaliação sobre o setor bancário do país, prevista para as 12h30. Conduzida por consultores estrangeiros, essa auditoria deve apontar, segundo o 'El Pais', a necessidade de 75 bilhões de euros para as instituições, volume menor que o máximo de 100 bilhões de euros firmado há alguns dias.

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