Por mais que a “velha guarda” resista, ou nem tanto, as redes sociais chegaram para ficar.

E o mais interessante é que elas têm se firmado não só como meio de comunicação e divulgação de notícias, mas como geradoras de conteúdo. O twitter, o facebook, dentre outras, têm se mostrado ferramentas fáceis e ágeis, viabilizando não só a produção de informação, mas também a propagação de ideias muito boas.

O questionamento tem residido na qualidade das informações que são produzidas e disseminadas pelas redes sociais, através de seus usuários, a maioria sem qualquer noção de comunicação profissional.

Mas é exatamente isso que é interessante. As redes são manipuladas e geridas por pessoas comuns, diferentes umas das outras, com anseios e princípios diversos e com “visão de mundo” muito particulares.

Essa diversidade contribui para a ampliação dos ramos de informação que podem ser gerados, o que acaba atraindo todos os olhares, desde os mais críticos e céticos, até os mais acomodados.

No entanto, tem sido cada vez maior o uso das redes por pessoas que querem encontrar meios para contribuir com a melhoria da sociedade. Seja delatando casos que não devem ser copiados, como infrações de trânsito e comportamentos sociais inadequados; seja fiscalizando atuação de governo ou falência de políticas públicas.

Mas o que tem encantado é o uso das redes sociais para cobrar efetiva atuação estatal, assim como para inspirar colaboração dos cidadãos em causas de solidariedade, generosidade e amor ao próximo.

Ainda que vivamos um período de culto à beleza, ao consumo, ao efêmero e à imagem, a sociedade tem dado mostras de que esse jogo pode ser mudado.

Aqueles que usam a internet para inspirar comportamentos generosos, continuem, Alagoas agradece. E aqueles que não conhecem o efeito das redes, experimentem, valerá à pena.