Por ser o primeiro presidente do Comitê de Mediação de Conflitos Agrários do Estado e por ter consolidado o diálogo entre o Governo de Alagoas e as lideranças do Campo, o secretário-chefe do Gabinete Civil, Álvaro Machado, foi escolhido como um dos homenageados da solenidade de 15 anos do Centro de Gerenciamento de Crises, Direitos Humanos e Polícia Comunitária (CGCDHPC) da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL). A solenidade ocorreu na manhã desta quarta-feira (25).
Álvaro Machado, que na ocasião também representou o governador do Estado, Teotonio Vilela, explanou a satisfação que ele e o chefe do Executivo estadual têm, como gestores públicos e cidadãos, em participar dessa história.
“Estamos celebrando a Justiça, a vida. Em seus 15 anos, esse Centro se afirmou com um trabalho sério, correto, progressivo, modificando convicções que, geralmente, nas Forças Armadas, são muito endurecidas. Um trabalho que não é exclusivo da PM/AL ou do Governo, mas sim amplo, envolvendo Justiça, Ministério Público e outros seguimentos”, pontuou, enfatizando que o trabalho do Centro vai além da mediação, concentrando-se, sobretudo, na prevenção. “O Centro utiliza as armas mais potentes e aguerridas de nossa PM: as palavras, as negociações, a busca pelo consenso”, complementou Machado.
O secretário-chefe também comentou um pouco sobre o papel do Comitê de Mediação de Conflitos Agrários no processo de prevenção de crises. “Tenho o privilégio de coordenar o Comitê de Mediação e ver que, a cada reunião, aplicamos muito do que já foi feito por este Centro, principalmente no tocante à prevenção. A Justiça tem tido uma participação importante em nossas ações, assim como o é na relação com o Centro, viabilizando as decisões judiciais e mantendo a aplicabilidade da Justiça Social”, comentou, mencionando os também homenageados e participantes do Comitê de Mediação, desembargador Tutmés Airan e juiz agrário Ayrton Tenório.
O evento ainda englobou a doação de uma câmera filmadora pelo Governo do Estado para as ações do Centro. Foram mais de 20 homenageados, dentre os quais estavam representados o Executivo, o Judiciário, o Ministério Público e os movimentos sociais.